The Last of Us Part I tem dado o que falar desde seu anúncio e tivemos a oportunidade de jogar o esperado game.
Confira a nossa análise completa do jogo.
Agradecemos o código antecipado oferecido pela PlayStation Brasil.
Melhor, aprimorado e definitivo
The Last of Us marcou uma geração em 2013, se tornando na época o jogo mais premiado de todos os tempos e colocando uma nova perspectiva no que uma experiência poderia entregar como narrativa.
Uma nova abordagem, como um remake, teria que tomar muito cuidado para não acabar estragando um jogo tão bom e no final das contas, a decisão da produção foi excelente.
The Last of Us Part I entrega a experiência do jogo de 2013, mas com todas as modernidades do PS5. Para os fãs, é um prato cheio e um nível de qualidade altíssimo de uma jogatina que já era boa. Para que for jogar pela primeira, terá o mesmo impacto do que o game teve no lançamento. Mas afinal, vamos falar de todas as mudanças.
A história não foi alterada em nenhum aspecto, assim como a progressão. A DLC Left Behind já está disponível no menu do jogo, inclusive, mas não dentro do game “completo”.
Primeiramente, quanto aos visuais, o salto é realmente gigantesco. Em vários momentos, The Last of Us Part I consegue ser mais bonito e detalhado do que o Part II, não sendo apenas do mesmo nível.
A qualidade da vegetação, pequenos detalhes nos cenários, densidade do mundo, iluminação, sombras, reflexos, tudo é impressionante, sendo um dos gráficos mais bonitos do PS5 até então, sem dúvidas. Mostraremos, em demais matérias, a qualidade visual absurda atingida.
Inclusive, apesar de nos mesmo cenários, nos sentimos em outro game. Tudo está mudado, com ambientes bem diferentes do original. A sensação de imersão é enorme e além de tudo, o cenário é muito destrutivo com explosões, tiros e demais ações.
Falando em imersão, temos agora dois pontos importantes: DualSense e IA.
Sobre o uso do DualSense, o game se destaca bastante. Todas as armas tem diferentes pesos nos gatilhos do PS5, com também diferentes sons. A vibração no combate corpo a corpo, por exemplo, ou a andar de cavalo, são muito sensíveis, inclusive sentindo-se a chuva e ventos várias vezes. Momento como usar a bandagem para curar ou craftar um item também fazem uso do DualSense , sendo bem interessante de se ver como que o jogo tem diferenças em cada um deles.
Ainda, sobre as armas, temos a adição das bancadas no formato do Part II. As animações de Joel mudando seus armamentos são muito bem feitas e imersivas, detalhadas.
Já quanto a IA, a melhoria também foi muito boa. É natural pelo potencial do console que, na versão de 2013, tivéssemos uma limitação muito maior. Agora, com o PS5, os inimigos são mais inteligentes para flanquear, atacar em conjunto e até mesmo os nossos parceiros agem bem, não ocorrendo muitos problemas de passarem “invisíveis” por inimigos. No sentido de problemas, não notei quaisquer bugs, travamentos ou o jogo fechando sozinho. Está bem otimizado.
Existem, inclusive, diversas opções gráficas e de performance, ficando a critério do jogador. O jogo roda muito bem nos 60 FPS e com gráficos belíssimos.
O combate foi bem aprimorado. Uma das novidades mais interessantes ficam por conta do chamado “desmembramento”. Agora, assim como no Part II, atiramos de espingarda nos membros dos inimigos e estes se desfazem, sendo muito realista e é claro, violento, explícito. O corpo a corpo também, como já comentado, foi melhorado, com animações novas de furtividade.
O sistema de mira está melhorado, com muito mais controle por parte do jogador e uma qualidade ótima na jogabilidade, com controles bem responsivos. Particularmente, ao jogar o game original antes do lançamento, havia mais dificuldade de controle dos personagens. Foi melhorado.
Outras novidades são “extras”. Temos o modo de morte permanente, o modo de speedrun e diversas skins para se liberar. Todas essas skins se liberam com pontos conquistados dentro do game, não sendo necessário qualquer gasto adicional. As skins variam entre homenagens a personagens da Sony, chegando até aos visuais utilizados em Part II.
Por fim, o processo de atuações e animações foi refeito e muito melhorado. Os personagens são verdadeiramente novos, com uma qualidade visual incrível. Ellie, Joel, Bill, Tess, Marlene, todos estão muito bem feitos e novamente projetados, deixando assim com cutscenes muito melhores do que antes.
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Conclusão
The Last of Us Part I é um excelente game, melhorando ainda mais um jogo que já era uma obra-prima.
Vale citar que um dos pontos mais legais deste remake é a acessibilidade, com mais 60 opções para trazer a experiência a todos os jogadores. O uso do DualSense, inclusive, se faz incrível ao possibilitar diálogos através do controle.
As melhorias foram citadas. Quanto a história, não há o que dizer, sendo uma das mais intensas e imersivas dos games.
Vale muito para os fãs, para quem quiser conhecer o game e reviver uma experiência tão boa, agora com todo o potencial do PS5. Realmente, muito bom.
O game será lançado para PC no futuro. Fica disponível no dia 2 de setembro, para PS5.
- Visuais incríveis
- Melhorias no combate
- Uso do DualSense
- Acessibilidade sensacional