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Se atualmente a franquia Assassin’s Creed já possui mais de 20 jogos, tudo começou em 2007 com o lançamento do game original, que até hoje é um dos mais icônicos da saga. O título pode estar prestes a completar 15 anos, mas ainda existem segredos e curiosidades que muitos fãs não conhecem, e no vídeo de hoje te contaremos os 10 fatos mais interessantes sobre o Asssassin’s Creed original.

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Ideia original

Se todo o parkour, escaladas e saltos pareciam familiares quando Assassin’s Creed foi lançado, muito provavelmente é porque você tinha jogado Prince of Persia pouco tempo antes. O que muita gente não sabe, é que originalmente, o primeiro Assassin’s Creed seria na verdade mais um jogo da franquia Prince of Persia, se tratando de um derivado de Sands of Time. O game se chamaria Prince of Persia: Assassin, mas a Ubisoft rejeitou a ideia porque a história não se concentrava tanto no príncipe. Com essa ideia de um derivado descartada, alguns conceitos foram repensados, recriados, e então nasceu a franquia Assassin’s Creed.

Assassinos originais

A ordem vista no primeiro Assassin’s Creed é baseada em um grupo real chamado Nizari Ismailis Ḥashshāshīn, que existiu há muito tempo na história. Eles estavam localizados na Síria e na Pérsia, e se opunham aos turcos seljúcidas. O grupo acabou sendo destruído pelo Império Mongol, mas ainda são lembrados devido às pessoas que escreveram sobre eles. Como em Assassin’s Creed, eles eram assassinos treinados que eram usados ​​para eliminar líderes importantes.

Inspiração

Retomando a conexão com o Ḥashshāshīn, Assassin’s Creed é fortemente inspirado no livro Alamut, lançado em 1938 por Vladimir Bartol. A obra da década de 30 fala justamente sobre o líder do grupo, Hassan-i Sabbāh, e muitos elementos do livro entraram no jogo. Por exemplo, o ditado “nada é verdade; tudo é permitido” é uma tradução alternativa de uma frase do romance. Embora o livro esteja se aproximando dos 100 anos, agora é amplamente comercializado como o romance que inspirou Assassin’s Creed.

Animus

A máquina Animus, principal elemento de ficção científica da franquia Assassin’s Creed, não foi inicialmente muito bem recebida pela Ubisoft, que até tentou deixá-la de fora do marketing do primeiro jogo. Era uma ideia muito incomum ter o jogador como um personagem histórico em um momento, e logo na sequência estarmos na pele de um cara no futuro. De qualquer forma, apesar de ter recebido bastante destaque principalmente no primeiro game, Animus acabou perdendo importância ao longo dos jogos de Assassin’s Creed.

Rosto de Desmond

O modelo canadense Francisco Randez foi a inspiração visual para Desmond Miles, o que significa que ele também foi o modelo para a maioria de seus ancestrais, como Ezio e Altaïr. Ele foi encontrado pela Ubisoft através de sua agência de modelos. A empresa procurava “um rosto com características mediterrâneas para devolver Altaïr na época das cruzadas”. Não se sabe se foi de propósito ou não, mas assim como Desmond nos games, Randez também era bartender na vida real.

Voz de Desmond

Enquanto Francisco Randez serviu para dar aparência a Desmond, a voz do personagem vem de um ator bem mais conhecido pelos fãs de games. Nolan North foi o responsável pelas falas de Desmond em Assassin’s Creed, e ele já trabalhou em vários outros projetos que você com certeza jogou. Nolan emprestou sua voz para Hades em God of War, o príncipe de Prince of Persia, David em The Last of Us, e seu trabalho mais conhecido, claro, sendo a voz e modelo de Nathan Drake na franquia Uncharted.

Nadar

Altair não consegue nadar no primeiro jogo de Assassin’s Creed, e há uma explicação plausível para isso na lore no game. Rebecca Crane explica a situação em uma das cenas que se passa na atualidade, revelando que uma falha no Animus faz o personagem se afogar quando entra na água. Isso também explica por que você é capaz de nadar em jogos futuros, à medida em que o Animus fica mais desenvolvido. Quanto ao motivo real, na parte técnica do game, os desenvolvedores podem ter pensado nisso como um desafio adicional, ou que nadar não fosse importante pra gameplay.  De qualquer forma, o feedback dos fãs pode ter feito eles mudarem de ideia.

Nome

O nome completo de Altaïr é Altaïr Ibn-La’Ahad, que significa “o pássaro” e “filho de ninguém”. Qualquer fã percebe imediatamente o quão significativo esse nome é para seu personagem. Em primeiro lugar, os pássaros são uma grande parte da franquia. Eles são símbolos para os assassinos e muitas vezes marcam os lugares seguros para você pular e se esconder. “Filho de ninguém” se refere a Altaïr sendo um órfão desde criança, e criado pela guilda dos assassinos.

Masyaf

Masyaf, um dos locais mais importantes do primeiro Assassin’s Creed, existe no mundo real, sendo uma cidade no noroeste da Síria. O local também foi controlado por assassinos por um tempo, particularmente aqueles que faziam parte do grupo Ḥashshāshīn. O castelo pode ser, inclusive, visitado atualmente, pois houve um projeto de restauração de 2000 a 2006. Durante esse processo, foram até descobertos dentro do castelo um túnel subterrâneo escondido e uma casa de banho.

Al Mualin

Rashid ad-Din Sinan era o líder do Ḥashshāshīn no final do século 12, e os desenvolvedores de Assassin’s Creed se basearam nele para criarem o personagem Al Mualim. Por razões legais, infelizmente eles não puderam usar o nome real. É interessante, no entanto, imaginar o que o homem de verdade pensaria de sua história adaptada para Assassin’s Creed, principalmente sobre seu papel como o principal antagonista do primeiro jogo.