O Xbox Game Pass hoje é um dos serviços com mais acesso de jogadores do mercado. Dividido entre o Xbox One, Xbox Series X|S, PC e até mesmo mobile (com o xCloud), é comum o serviço da Microsoft se tornar assunto recorrente.
Muito é falado sobre a questão de custo e benefício que o serviço oferece aos estúdios, e recentemente, o co-fundador do estúdio Jumpship teceu seus próprios comentários. Após publicar Somerville no Xbox Game Pass em 2022, o estúdio reviu o modelo que pretende investir para os próximos jogos.
Em entrevista, Dino Patti comentou:
“Fizemos um negócio muito bom. Acredito que também prejudicou as vendas. Uma vez que as pessoas simplesmente experimentam e não investem. Se não gostam dos primeiros 10 minutos? Já era. Além disso, se os primeiros 10 minutos não foram fenomenais, também pode se tornar um problema.
Acredito que o Game Pass é legal. Não é o meu favorito. O meu favorito é o velho modelo no qual te convenço com um vídeo, algumas boas imagens e conquisto os seus 30 euros. Depois disso, tenho que cumprir. Não preciso tomar dinheiro depois.“
Vale ressaltar que, da mesma forma que Dino Patti tece críticas ao resultado, há outros desenvolvedores que hoje agradecem pela publicação direto no serviço. Este é o caso, por exemplo, de estúdios menores.
Sendo assim, parece não haver consenso real sobre o impacto positivo e negativo que o Xbox Game Pass oferece. Com um número crescente de assinantes, o serviço hoje é um dos maiores chamarizes para o ecossistema Xbox.