Por Rafael Alemão e Luiz Felipe Chella
GTA 3 fez muito mais do que apenas mostrar à Rockstar o caminho a seguir nos títulos seguintes. O game mudou a forma de pensar da indústria a respeito de jogos de mundo aberto. Claro, existiam jogos de mundo aberto antes, mas nenhum tão detalhado ou bem feito como Liberty City.
GTA 4 foi um pouco criticado por sua história séria, mas a jornada de Niko de um zé ninguém se tornando um cara importante é o que mais amamos nele. Sim, o tom muda descontroladamente de comovente para absurdo, mas ao focar mais em seus personagens, a Rockstar deu mais profundidade para a história de Niko.
Apesar de GTA 3 ter chegado em 2001, foi o GTA Vice City que realmente deu início a esse vício pela franquia em 2002. Além da recriação da estilosa Miami dos anos 80, que parecia realmente ser uma cidade pulsante, com vida própria, o jogo trouxe uma liberdade e imersão inigualável até aquele momento.
GTA San Andreas aproveitou o brilho do GTA Vice City, e aprimorou tudo que já era bom no game anterior: o mapa tinha mais de três vezes o tamanho, com cada uma de suas cidades sendo únicas. Além disso, San Andreas potencializou ainda mais a sensação de liberdade pro jogador, já que parecia quase um simulador da vida real.
GTA 5 é uma visão exagerada dos excessos da vida moderna, ambientada em um gigante mundo aberto com uma infinidade de coisas para fazer. Roubar um banco, acabar com a polícia com uma mini-gun, roubar um helicóptero, explodir os escritórios de uma rede social: o game é o GTA gloriosamente exagerado que a Rockstar sempre quis fazer, em um mundo aberto que está entre os mais vivos dos games.