Por Danilo Oliveira
Está claro que a 343 Industries fez a maior parte do trabalho, mas foi auxiliada pela SkyBox Labs, Sperasoft, Certain Affinity, Atomhawk e The Coalition. Esse último estúdio é a principal desenvolvedora da franquia Gears of War.
A música da franquia é sem dúvida fundamental para seu sucesso. A música de Infinite foi um esforço colaborativo entre Gareth Coker, Alex Bhore, Curtis Schweitzer e Joel Corelitz. Os fãs do Xbox devem reconhecer o nome de Gareth Coker de quando ele compôs a música para os dois jogos Ori.
O estúdio queria transformar Halo em uma experiência na qual os jogadores pudessem explorar grandes áreas abertas e completar o jogo à sua maneira. Dar ao jogador uma sensação de liberdade foi fundamental desde o início.
A escassa inclusão de Master Chief foi a maior queixa dos fãs sobre Halo 5: Guardians. A 343 Industries ouviu esse feedback e prometeu aos fãs que seu objetivo era dar total foco ao personagem no futuro. Jogar a campanha de Halo Infinite mostra claramente que eles cumpriram essa promessa.
Foi revelado que em um ponto, havia "quatro a cinco jogos sendo desenvolvidos simultaneamente", resultado de diferentes partes do estúdio lutando para completar o jogo. Isso provavelmente levou a problemas entre essas equipes, que tiveram que ser resolvidos.
Depois de anunciar que o veterano da série, Joseph Staten, agora era o chefe de criação de Halo Infinite, ele convenceu a Microsoft que para ter um lançamento estável e bem-sucedido era necessário adiar o jogo para 2021.
A Microsoft deu à 343 Industries um prazo irreal que eles lançassem o jogo. Foi afirmado que dois terços do conteúdo planejado para o jogo foi descartado no verão de 2019. Ainda não está claro se parte desse conteúdo retornará por meio de expansões futuras.
Com Halo Infinite sendo o primeiro jogo da série na nova geração de consoles Xbox, os gráficos precisavam ser levados a novos patamares. Foi aí que a nova Slipspace Engine entrou para levar Halo: Infinite ao próximo nível.