NHL 22 chegou com a proposta de trazer novidades em sua gameplay, motor gráfico e uma experiência mais imersiva. Em alguns pontos o game acertou, mas em outros se mostrou bem parecido com o seu antecessor. Confira a análise completa do game.
Agradecemos a equipe da EA no Brasil pelo envio da cópia do game.
Novo motor e algumas novidades
Um novo motor gráfico sempre dá um novo ar para qualquer game. Podendo proporcionar novos visuais, melhorias no sistema de iluminação e uma gameplay mais orgânica, essa mudança funciona geralmente. No caso de NHL 22, a novidade se deu pela chegada do Frostbite, exclusivo para a nova geração nessa ocasião (Playstation 5 e Xbox Series S/X).
E NHL 22 foi bem, melhorando alguns pontos em relação ao seu último game. Graças ao Frostbite, foi possível notar uma melhora significativa no gelo do game, por exemplo, o qual está muito mais belo visualmente além de ter mais interação com os jogadores. Melhor atrito, fluidez nos corpos dos jogadores e com faces melhoradas, é um ponto acertado desse jogo.
As mecânicas de roubar o disco, dar um “trombada” ou sentir de fato o peso do taco sao algumas das várias situações em que o jogo se encontra melhor. Mas sem ser as novidades de aspecros mãos visuais, outros pontos também chamam atenção.
Primeiro, a chegada do X-Factor, um elemento presente em Madden NFL e que agora chegou ao NHL. De maneira geral, a ideia é de que alguns dos principais jogadores tenham aspectos diferenciados para várias situações. É o caso, por exemplo, do craque da liga melhorar seus atributos em um momento de decisão, ou um grande defensor ficar melhor ainda quando estiver sofrendo pressão.
Por um lado, é interessante e um conceito que funciona, mas por outro em muitos momentos parece que tal X-Factor não faz uma diferença notável.
Parecido com os anteriores?
Como dito anteriormente, NHL 222 tem muitos aspectos parecidos com os anteriores. Isso não faz do game ser um jogo ruim, mas apenas sem grandes novidades. De maneira geral, é uma versão melhorada e com a implementação do X-Factor, mas não um game repleto de mudanças.
O Be a Pro teve um foco maior no aspecto narrativo e colocação de cutscenes, mas ainda está atrás de jogos com os da 2K ou dos próprios da EA, seja o Madden ou como em Hunter no FIFA. Apesar de não muito inspirado, um dos principais modos é agradável e satisfatório.
Outro modo offline de sucesso, o de comandar uma franquia, também se manteve bem parecido. Com muitas opções financeiras, de treino, táticas e a temporada completa, é outro modo satisfatório e que se torna divertido para os fãs do game.
Os modos online se mantiveram bem parecidos, mas uma melhoria significativa na velocidade de conexão e servidores mais estáveis melhoraram a experiência de forma geral.
A jogabilidade também se manteve na base da anterior, com boas mecânicas e funcionando bem, mas é claro que dois pontos são importantes nesse sentido. O primeiro é de que qualquer jogo esportivo não tem mudanças gigantescas de um ano para outro, o que é normal. Com isso, pode esperar que NHL 22 não tem grandes mudanças na jogabilidade. Mas, ainda sim, as novidades citadas no início da análise fazem ser uma experiência melhor.
NHL 22 vale a pena?
A resposta é sim. NHL 22 vale a pena e é um bom jogo. As ressalvas ficam por conta do game ser relativamente parecido com o anterior em muitos pontos, mas mesmo assim as novidades que aparecem nele são interessantes e os fãs de hockey devem gostar bastante do game.
É satisfatório, sem problemas técnicos notáveis e com as novidades colocadas, por mais que leves, se torna um bom game para esse final de ano.
- Novo motor gráfico
- X-Factor é interessante
- Gameplay mais orgânica
- Similar ao anterior