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Qual o melhor e o pior Assassin’s Creed? Estreando em 2007, a franquia teve diversos jogos lançados desde então, conquistando uma gigantesca base de fãs, e se tornando uma das marcas mais consolidadas da indústria. Mas quais os melhores e os piores games dentre tantos disponíveis? Hoje, listamos todos eles do pior ao melhor.

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10 - Assassin’s Creed

Embora seja o jogo que deu vida a franquia de sucesso, o Assassin's Creed original foi uma experiência dolorosamente monótona. A história se inspirou no romance Alamut do autor Vladimir Bartol, que por sua vez foi baseado nos históricos Hashashins, ativos durante a Terceira Cruzada. No entanto, a jogabilidade simplesmente não correspondia ao cenário incrível.

Explorar a Terra Santa durante essa época era interessante o suficiente, assim como o parkour e os aspectos de stealth. Mas infelizmente, as missões repetitivas e o combate decepcionaram um pouco. Felizmente, a sequência resolveu esses problemas e transformou tudo na mega franquia que é hoje.

9 - Assassin’s Creed Unity

Assassin’s Creed Unity desperdiçou sua ambientação incrível, tornando a Revolução Francesa uma reflexão tardia em outra busca tola por maçãs mágicas contendo mensagens de uma civilização há muito tempo morta. Além disso, nunca fica claro sobre qual lado os Assassinos ou Templários estavam quando se tratava do Terror e de outros eventos históricos significativos, como o saque da Bastilha.

Assassin's Creed Unity é lembrado principalmente por seus muitos glitches, alguns hilários, e outros que quebravam o jogo. Isso é uma pena, porque quando funcionava bem, o game era absolutamente deslumbrante em termos gráficos.

8 - Assassin’s Creed 3

Depois de passar três jogos com o carismático trapaceiro Ezio, Connor Kenway foi um tédio em comparação a ele. Assassin's Creed 3 teve ótimas ideias, e o combate foi melhor do que nunca, mas não conseguiu estar à altura do seu antecessor.

O jogo contou uma história envolvente, situada durante a Revolução Americana, enquanto Assassinos e Templários escolhiam seus lados, e o drama familiar entre Connor e seu pai, Haythem, foi especialmente bem contado. Em muitos aspectos, Haythem era mais carismático do que Connor, então foi divertido para a série nos dar um antagonista simpático pela primeira vez.

O verdadeiro problema com AC3 foram suas seções de história/jogabilidade na era moderna. Elas interromperam a ação e se tornaram cada vez mais sem sentido, com o final matando o impulso da série. Isso significou que a Ubisoft precisava pensar muito sobre o futuro e o que se tornaria o próximo capítulo. Felizmente, eles acertaram em cheio.

7 - Assassin’s Creed Syndicate

Não há nada especialmente errado com Assassin's Creed Syndicate, ele apenas não brilha e é um capítulo um tanto esquecível. Embora tenha tido alguns bugs no lançamento, a Ubisoft resolveu a maioria dos problemas, e explorar a Londres vitoriana com dispositivos que nos permitiam subir rapidamente em prédios foi emocionante.

Jogar como dois protagonistas diferentes, um casal de irmãos que assume o submundo sombrio de Londres, enquanto assassinam notáveis Templários, também foi uma ideia nova. Infelizmente, a fórmula havia ficado cansativa e os elementos de furtividade dos jogos anteriores haviam desaparecido em grande parte, deixando uma experiência de ação medíocre.

6 - Assassin’s Creed Valhalla

Depois de God of War, da série Vikings, e uma renovada apreciação cultural por tudo o que é nórdico, um jogo da série Assassin's Creed ambientado nessa era seria um sucesso. E Valhalla é ótimo, só que não é tão bom quanto muitos dos outros jogos da franquia.

Navegar em um grande mundo aberto em busca de assentamentos inimigos para saquear é uma diversão fantástica, mas assim como em Syndicate, há um certo cansaço depois de um tempo... as coisas se tornam um pouco repetitivas.

5 - Assassin’s Creed Rogue

Assassin's Creed Rogue foi lançado na mesma época que Unity, mas para PS3 e Xbox 360. Foi destinado a dar aos fãs de que ainda não haviam atualizado para a próxima geração algo para jogar. Desde então, foi portado para plataformas modernas, mas é lembrado com muito mais carinho do que Unity.

Rogue permite aos jogadores controlar um ex-Assassino que foi recrutado pelos Templários e agora assassina seus antigos colegas, dando a chance de experimentar o conflito pelo outro lado. Em termos de jogabilidade, Rogue é muito parecido com Black Flag, mas permite navegar pelo Atlântico Norte em vez do Caribe.

4 - Assassin’s Creed Origins

Assassin's Creed Origins foi exatamente o que a série precisava depois de Syndicate. A Ubisoft decidiu parar o lançamento anual, colocando os jogos em um ciclo de desenvolvimento mais longo. Os resultados foram muito bem-vindos, já que Origins foi um sopro de ar fresco no deserto.

O jogo reformulou quase todos os aspectos da série, melhorando o combate, os ambientes, o parkour e a estrutura narrativa. Origins também adicionou alguns bons elementos de RPG, sendo bem diferente de tudo que jogamos antes na franquia,

A ambientação era o antigo Egito durante as Guerras Ptolomaicas e, ao contrário dos primeiros jogos, aproveitou ao máximo esse pano de fundo em termos de jogabilidade e história. O game também reduziu os segmentos modernos já cansativos e até conseguiu tornar a história dos Templários versus Assassinos interessante novamente.

3 - Assassin’s Creed Odyssey

Odyssey seguiu o modelo criado por Origins e o expandiu, desta vez adicionando os celebrados elementos navais de Black Flag. Também usou o conflito definitivo entre Atenas e Esparta, que na história veria a primeira ascender como poder dominante.

No entanto, a maior parte do jogo se concentra na caça aos sinistros precursores dos Templários, e enquanto os jogadores podem desfrutar do sistema de combate refinado, Odyssey tornou jogar como um assassino furtivo um estilo valioso mais uma vez.

2 - Assassin’s Creed 2 (e The Ezio Collection)

Assassin's Creed 2 e suas duas sequências independentes, Brotherhood e Revelations, são coletivamente conhecidas como a coleção Ezio. Eles também são vistos como um ponto alto na série, sendo os jogos que ajudaram a estabelecer Assassin's Creed como a marca lendária que é hoje.

AC2 é ambientado na Itália renascentista, especialmente em Veneza, Florença e Roma, e tem como protagonista o jovem nobre Ezio Auditore, que se envolve na guerra entre os Assassinos e os Templários. Controlar Ezio como personagem é uma verdadeira alegria e Assassin's Creed tem lutado para igualar sua popularidade desde então.

O que realmente torna Assassin’s Creed 2 excelente é que ele cumpriu todas as promessas que o primeiro não conseguiu manter. Foi quase o melhor jogo de todos os tempos da franquia - mas um outro conseguiu superá-lo para o primeiro lugar.

1 - Assassin’s Creed 4: Black Flag

O que torna Assassin’s Creed 4 Black Flag o melhor jogo da série não é apenas a fantástica gameplay naval ou o fato de você poder explorar o Caribe pelo mar. Na verdade, é a liberdade que ele dá ao jogador.

A história de Assassinos versus Templários eventualmente alcança o pirata Edward Kenway, que, como o jogador, passa a maior parte navegando longe dela - feliz em aproveitar a vida como um pirata. E é isso que AC4 permite aos jogadores fazerem.

O game combina as melhores partes de Assassin’s Creed e muito mais, permitindo que os jogadores se divirtam no mundo que foi criado. Quando finalmente chega a hora de ser sério e assassinar alguns Templários, você não vai se importar, porque já saqueou todo o Caribe e se tornou o mais temido pirata a navegar pelos Sete Mares.

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Vivencie a história de Basim, um ladrão de rua astuto que costuma ter pesadelos reveladores e está em busca de respostas e justiça, enquanto percorre as agitadas ruas de Bagdá do século IX. Por meio de uma organização antiga e misteriosa, os Ocultos, ele se tornará um Mestre Assassino letal e mudará seu destino de maneiras que jamais teria imaginado.

Assassin's Creed Mirage chega em 12 de outubro de 2023 para PC, além dos consoles PlayStation e Xbox da nova e antiga geração.



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