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Com a chegada de The Last of Us Part I tivemos inclusa a DLC Left Behind, a qual é focada no passado e presente de Ellie.

Confira nossa análise completa da versão de PS5 de Left Behind.

A review contém spoilers de The Last of Us Part I.

Preenchendo lacunas

A DLC Left Behind realiza muito bem o papel que um conteúdo extra tem de fazer, preenchendo espaços em aberto do game principal e adicionando mais gameplay para o jogo.

Com a versão de PS5, tivemos um conteúdo ainda melhor, seguindo o padrão de qualidade do jogo principal. Vamos, primeiramente, falar da DLC em si.

O conteúdo mescla, como citado, o passado e presente de Ellie, deixando a protagonista mais próxima dos jogadores.

Reprodução/Sony

Temos dois arcos que guiam a história: Ellie no presente, tentando ajudar Joel, e a Ellie mais nova, com sua amiga Riley. A partir disto, tudo se desenvolve muito bem.

Sobre o ponto de preencher lacunas, existiam duas situações principais no jogo que podiam ser exploradas e foram. Cumprindo sua função, a DLC realiza isto muito bem, mostrando em torno de 3 a 4 horas como que tais situações ocorreram.

O mais interessante é a forma a qual Ellie se torna humanizada em Left Behind. É claro, ela sempre foi uma garotinha em meio a um mundo perigoso e corrompido, mas podemos notar outra perspectiva de Ellie ao lado de sua amiga Riley.

Essa ideia mais pessoal da personagem faz com que tenhamos momentos descontraídos e engraçados, tornando a experiência uma mistura de tensão com alívio.

Os momentos com Riley são os leves, onde brincamos com armas de água, dançamos, usamos máscaras de monstros e por aí vai. Já os momentos em que Ellie está sozinha, a tensão e dificuldade prevalecem, intercalando bem as coisas.

Por sinal, é muito boa a forma como nos sentimos de fato controlando Ellie, principalmente após uma gameplay com Joel. A protagonista é fraca, porém pequena e ágil. Isso faz com que tenhamos uma gameplay bem diferente da do jogo principal, optando geralmente pela inteligência e furtividade.

O nível de dificuldade se mantém, mas os recursos são mais escassos. Não temos tantas opções de armas como Joel, por exemplo, mas para o que se propõe funciona muito bem.

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No PS5

As melhorias vistas em The Last of Us Part I estão, por óbvio, em Left Behind também.

Todo o incrível sistema de acessibilidade com sua várias features estão presentes, deixando a DLC muito acessível para todos. Também, temos os diferentes níveis de dificuldade e as skins estão disponíveis para Ellie.

O DualSense executa um ótimo trabalho em todos os sentidos, com novamente os gatilhos adaptáveis e muito feedback tátil. Partes marcantes como a do carrossel, a “briga de água” e os confrontos em si tem uma alta resposta do controle.

Não menos importante, os gráficos estão excelentes. Left Behind trabalha com cenários diferentes e mais fechados do que The Last of Us, então percebe-se ainda mais o alto nível de detalhes nos ambientes, como vegetação, iluminação, reflexos e interatividade.

As cutscenes tomaram também nova vida. Com expressões muito mais realistas e modelos de personagem aprimorados, tudo ficou melhor e mais imersivo.

Reprodução/Sony

Conclusão

Left Behind é a DLC perfeita para um conteúdo já muito bom. Funciona exatamente como um extra deve funcionar, com excelentes características.

Temos a mesma essência de The Last of Us, mas desta com Ellie no comando, como ocorre no final do jogo principal. Os arcos respondem muito bem como ocorreram as situações em aberto no game e trazem Ellie mais próxima de nós.

Abordando temas importantes, o conteúdo entrega boa narrativa, leveza, tensão e com a versão de PS5, todas as excelentes melhorias conhecidas.

Sem dúvidas, uma DLC de primeiro nível, inclusa em Part I sem custos adicionais.

Positivo
  • Leve e tensa ao mesmo tempo
  • Ellie muito bem explorada
  • Responde lacunas do jogo principal
  • Gráficos excelentes
  • Acessibilidade
  • No PS5, definitiva
Nota 10