A série de The Last of Us segue com seus episódios semanais e desta vez o segundo grande momento já está disponível.
Confira abaixo a nossa análise completa do segundo episódio.
Neil Druckmann...
O episódio tinha um ponto interessante de curiosidade pelo fato de ser dirigido por Neil Druckmann, o diretor de ambos os games e criador da franquia.
Com isso, as expectativas eram muito altas em torno do que poderia ser entregue e da forma como seria. Fato é que Druckmann acertou em cheio, entregando um episódio tenso e íntimo, como marca de sua direção.
Primeiramente é interessante olhar o modo como a série tem usado as introduções até aqui. No primeiro episódio tivemos a entrevista, a qual falava sobre um eventual surto de um fungo e como seria muito difícil de lidar com isso.
Agora, novamente, o episódio se iniciou com uma ocorrência que se deu antes do caos. Com uma pesquisadora averiguando um caso de infecção e confirmando que não teria nenhuma vacina possível, pudemos ter novamente uma visão inédita de como as coisas se mostraram antes de tudo se espalhasse. Seria muito bom se assim continuasse a cada novo episódio.
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Começando a trama principal em torno de Ellie e sua mordida, cada vez mais temos Joel e Tess impressionados com a situação, assim como, assustados.
A relação entre os personagens vai aumentado até que em determinado ponto, começamos a ter cenas mais leves, como Ellie imitando uma recepcionista.
Os cenários apresentados foram magníficos. Tudo parecia um verdadeiro "Modo Foto" do game, não havendo opções por cortes mais centralizados ou de noite, por exemplo. Os detalhes da cidade destruída naquele mundo novo impressionaram, com muita fidelidade.
Eis que então tivemos o primeiro encontro dos protagonistas com os estaladores, talvez o tipo de infectado mais conhecido do game.
Ao que tudo indica, eles são mais resistentes na série do que nos games, mas isso se dá pelo fato da mudança de mídia, também. Em um jogo, é possível realizar um confronto de Joel contra 5, 6 criaturas. Já na série, a abordagem deve ser diferente, deste modo deixando os inimigos mais fortes ainda. A cena foi angustiante e foi a principal do episódio.
Por fim, dois acontecimentos interessantes encerram a trama de Druckmann na sua estreia como diretor. Por conta de spoilers, não irei colocar diretamente aqui os ocorridos, mas foi de muito bom tom ver a abordagem diferente do que vimos no game, por mais que com resultados similares.
A série chega com o seu terceiro episódio no próximo domingo, às 23h do horário de Brasília.
Quanto ao episódio 02, mais uma vez, tivemos um acerto e tanto. Mantendo o nível, a série deve se estabelecer fortemente como uma das melhores do ano. Além disso, Druckmann conseguiu ser brilhante, mais uma vez...
- Novidades interessantes
- Cenários impressionantes
- Bom desenvolvimento dos personagens
- Druckmann acertou em sua nova mídia
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