Confira já a nossa review sobre Stray, disponível para PlayStation 4, PlayStation 5 e PC!
Stray foi revelado ao lado do PlayStation 5 em 2020, e logo de cara chamou a atenção de todos por dois fatores: o personagem principal é um GATO e o mundo que ele habita remete à uma cidade distópica. Desde então, o “joguinho do gato” sempre ficou na cabeça das pessoas, mas sempre existia aquela pequena curiosidade: O que exatamente é Stray?
Obrigado à Annapurna Interactive e BlueTwelve Studio pela chave de acesso antecipado ao jogo!
Uma história sobre liberdade e humanidade
Começamos Stray ao lado de nossa família. Como o nome do jogo sugere, nós somos um gato sem dono, que vive ao lado de seus amigos e vivem aventuras felinas por ai. Mas, devido à um acidente, somos jogados dentro de uma cidade esquecida, sem luz e abandonada.
Tentamos procurar uma saída, alguma forma de nos juntarmos à nossa família, mas o único caminho a se seguir é em frente. Conforme andamos pelos corredores desta cidade vazia, um mensageiro surge pedindo ajuda! Ao seguirmos as mensagens e as sinalizações deste mensageiro, nos deparamos com uma espécie de monstro capaz de devorar tudo no seu caminho.
Mas não demora muito até que encontramos a origem destas mensagens! É assim que você conhece B-12, um robozinho que estava preso por mais de 100 anos e jura te ajudar a voltar para a superfície. A amizade do gatinho e de B-12 evolui ao entrarmos nas Favelas, uma parte da cidade habitada por robôs que adoram agir como humanos, e é claro que eles precisam de nossa ajuda.
Para poder voltar até a superfície, descobrimos a existência de um grupo de robôs que lutam pela liberdade da cidade e sonham para que um dia todos possam voltar à ver o céu azul. É com essa premissa que iniciamos uma aventura repleta de compaixão, puzzles e humanidade.
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Gameplay é simples, mas funciona
Stray é primeiramente um jogo de aventura e mistério. Apesar de existir encontro contra inimigos, seja os Zurks ou os Sentinelas, o jogo não tem nenhum tipo de combate, afinal, você é só um gatinho.
Suas defesas contra os inimigos se resumem a usar as habilidades felinas de esquivar, correr e pular para fugir do perigo. Apesar de existir um breve período onde você consegue “lutar de volta” com a ajuda de B-12, é passageiro e não dura muito.
De resto, a gameplay de Stray se resume à resolver puzzles, explorar os distritos e encontrar objetos de interesse para os outros robôs. É muito fácil lembrar de jogos de aventura clássicos que eu jogava no meu PC, e isto foi uma surpresa muito agradável. O jogo pode ser um pouco curto visto que eu terminei em “apenas” 9 horas, mas foram 9 horas sensacionais.
Direção de arte fantástica
A direção de arte de Stray é de outro mundo! É incrível o que a equipe da BlueTwelve conseguiu fazer em um jogo indie, e arrisco dizer ser um dos jogos mais bonitos do PlayStation 5 até agora!
O nível de detalhes na iluminação, no design dos personagens, as cores e o ambiente se unem para fazer com que este mundo se torne vivo, fazendo com que eu parasse pra respirar e admirar o ambiente várias e várias vezes. É também muito legal como cada distrito do jogo é diferente um do outro, dando um destaque maior na diferença de cultura e classe social dos robôs que vivem acima dos outros.
E é claro que eu não posso deixar de citar o protagonista! Como o dono de um gatinho, eu não podia parar de comparar as animações do personagem no jogo com os movimentos que o meu bichinho faz, e é essa pequena atenção aos detalhes que fez com que Stray entrasse no meu coração.
Alguns bugs, mas nada muito sério
Infelizmente, eu encontrei alguns bugs dentro do jogo que considerei serem bem chatos. Além de alguns bugs visuais, como personagens fazendo o T-Pose ou suas roupas aparecerem flutuando ao lado de seus corpos, o jogo também apresentava alguns bugs sérios onde meu personagem ficava preso dentro da parede, de objetos ou simplesmente não se mexia.
Mais de uma vez eu tive que reiniciar para o último checkpoint, e apesar de isso não atrapalhar tanto quanto devia, é sempre chato ter que refazer seus passos do inicio. Os bugs técnicos eram raros, mas não posso fingir que não existem.
Conclusão
Stray é um lindo jogo sobre humanidade, liberdade e sacrifício. O seu mundo cheio de detalhes criado pelos artistas da BlueTwelve vai ficar sempre na minha memória, e sua história vai sempre me lembrar de continuar seguindo em frente para atingir os meus objetivos. Dito isso, eu diria que Stray é obrigatório para fãs de aventura, mistério, ficção científica e… gatinhos!
Com o jogo chegando gratuitamente para membros da PlayStation Plus Deluxe, é óbvio que eu recomendo que você dê uma chance à ele. Eu tenho certeza que Stray vai te deixar emocionado e satisfeito após se aventurar neste universo magnifico.
- História emocionante
- Belos personagens
- Ambientação incrível
- Atenção aos detalhes
- Alguns bugs visuais e técnicos
- Jogo pode ser um pouco curto