Enquanto os fãs esperam ansiosos por GTA 6, a Rockstar vive dias turbulentos e as denúncias nos bastidores estão longe de parecer ficção.
O estúdio responsável por uma das franquias mais lucrativas da história dos games, a Rockstar Games, está no centro de uma nova polêmica.
Mais de 30 funcionários foram demitidos recentemente, e o motivo por trás dessas dispensas está dividindo opiniões: a empresa alega “má conduta”, mas sindicatos e ex-funcionários apontam para algo bem mais grave intimidação e repressão a tentativas de sindicalização durante o desenvolvimento de Grand Theft Auto VI.
O que aconteceu
De acordo com informações divulgadas pelo site Level Up News, a Rockstar demitiu dezenas de colaboradores que teriam participado de discussões internas sobre formação de um sindicato.
A empresa, no entanto, contesta essa versão. Em comunicado à imprensa, um porta-voz afirmou que os desligamentos ocorreram por “compartilhamento indevido de informações confidenciais em fóruns públicos”, violando regras internas de segurança.
Por outro lado, o sindicato britânico IWGB (Independent Workers’ Union of Great Britain) acusa a Rockstar de realizar uma das maiores ações de “repressão trabalhista” já vistas na indústria de games do Reino Unido.
GTA 6 em meio ao caos
Mesmo com o clima de tensão, o desenvolvimento de GTA 6 aparentemente segue em andamento.
Fontes internas afirmam que a produção não foi interrompida e que o cronograma original com lançamento estimado para 2026 permanece de pé.
Ainda assim, a imagem pública da Rockstar sofre um abalo considerável, reacendendo o debate sobre as condições de trabalho em estúdios AAA, especialmente diante da pressão por manter prazos e segredos em produções de alto orçamento.
Repercussão e impacto na comunidade
As redes sociais rapidamente se tornaram palco para o desabafo de ex-funcionários e para críticas de jogadores que esperam mais transparência da empresa.
A comunidade gamer tem mostrado apoio aos trabalhadores afetados e cobrado melhores práticas de gestão em grandes estúdios lembrando que, em 2018, a Rockstar já havia sido criticada por relatos de “crunch” durante o desenvolvimento de Red Dead Redemption 2.