A Nintendo venceu uma batalha judicial nos Estados Unidos contra a loja Modded Hardware, especializada na venda de consoles e jogos modificados.
O acordo, que encerra o processo movido pela empresa japonesa, resultou em uma indenização de US$ 2 milhões a ser paga pelo proprietário da loja, Ryan Daly.
Além do valor milionário, Daly está proibido de vender, manusear ou promover qualquer hardware modificado, bem como de auxiliar terceiros nesses procedimentos.
O processo foi iniciado em julho de 2024, após a Nintendo apresentar uma queixa contra a loja por comercializar versões piratas do console Nintendo Switch e dispositivos como o MIG Switch, utilizados para desbloquear o console e possibilitar a pirataria.
Inicialmente, Ryan Daly concordou em suspender as operações, mas logo as retomou. A atitude levou a Nintendo a entrar com uma nova ação no tribunal federal de Seattle.
A ação judicial listou seis acusações contra a Modded Hardware, incluindo violação de direitos autorais e tráfico de dispositivos ilegais. Segundo a denúncia, o réu não apenas fornecia o hardware e o firmware para a prática de pirataria, mas também oferecia cópias de jogos piratas pré-instaladas nos consoles modificados.
A denúncia detalha que os produtos incluíam títulos de franquias populares da Nintendo, como Super Mario, The Legend of Zelda e Metroid.
Embora Daly tenha negado as acusações, seu advogado apresentou 17 defesas, alegando, entre outros pontos, que a Nintendo estaria exigindo direitos autorais inválidos e praticando enriquecimento ilícito. No entanto, as partes chegaram a um consenso que culminou no acordo judicial.
Essa não é a primeira vez que a Nintendo toma medidas legais contra a pirataria. Em 2024, a empresa processou os desenvolvedores do emulador Yuzu, resultando em um acordo de US$ 2,4 milhões e no encerramento do projeto.
As ações reforçam a política da Nintendo de combater a reprodução e emulação de seus jogos em hardware de terceiros.
Fonte: Tudo Celular