O mistério em torno do apelido curioso finalmente acabou. O Nano-banana é, na verdade, o Gemini 2.5 Flash Image, novo modelo de geração e edição de imagens criado pelo Google DeepMind.
Lançado oficialmente na última terça-feira (26), o recurso já está disponível de forma gratuita e paga dentro do app Gemini, e será liberado também na API do Gemini, no Google AI Studio e no Vertex AI.
A grande promessa do Nano-banana é a consistência. O modelo foi projetado para manter o rosto e a identidade visual das pessoas mesmo após múltiplas edições. Essa é uma das principais críticas feitas a concorrentes como MidJourney e DALL·E.
Isso significa que, se você editar uma foto sua, de amigos, familiares ou até de pets, a IA preservará a aparência original, evitando resultados “quase iguais, mas estranhos”.
Com velocidade impressionante, o Gemini 2.5 Flash Image gera resultados em segundos e abre novas possibilidades criativas: trocar fundos, ajustar detalhes faciais, simular cenários alternativos ou até aplicar estilos artísticos de uma imagem em outra.
Tudo isso mantendo a naturalidade e reduzindo falhas.
Recursos avançados
Entre as novidades, destacam-se:
- Mudança de figurino ou cenário: teste roupas, profissões ou até como você pareceria em outra década, sem perder sua identidade visual.
- Mistura de fotos: junte imagens diferentes para criar cenas únicas, como colocar você e seu cachorro lado a lado em uma quadra de basquete.
- Edição em múltiplas etapas: altere apenas partes específicas de uma imagem, adicionando objetos, trocando cores de parede ou reorganizando um ambiente.
- Mixagem de estilos: aplique a textura de uma foto em outro objeto, como transformar o padrão de asas de borboleta no tecido de um vestido.
Como acessar o nano-banana gratuitamente
Para usar, basta abrir o Gemini, carregar uma foto e descrever no prompt a edição desejada.
O recurso está disponível para usuários gratuitos e pagos em todo o mundo. Quem preferir, pode utilizar também via Adobe Express e Firefly.
Na API, cada edição custará US$ 0,039 por imagem, mas dentro do Gemini app, o uso é liberado.
Todas as imagens geradas ou editadas incluem marcação visível e a tecnologia SynthID, que insere uma marca d’água invisível para indicar que foram criadas por IA.
Nas redes sociais, usuários comemoram a chegada da novidade como um divisor de águas na edição automatizada.
Afinal, como definiu um comentário no X (antigo Twitter): “Google não tá pra brincadeira”.
Fonte: Google Blog
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