A Apple deve lançar a linha iPhone 17 no próximo dia 9 de setembro, em um evento intitulado “Awe Dropping”.
A expectativa é que, com a chegada do novo modelo iPhone 17 Air, a empresa acelere a adoção global do eSIM, o chip virtual que elimina a necessidade de um chip físico.
A medida, que já foi implementada nos Estados Unidos desde o lançamento do iPhone 14 em 2022, pode ser estendida para outros mercados, incluindo o Brasil.
O modelo ultrafino iPhone 17 Air, em particular, pode não ter espaço para a bandeja do chip físico, tornando a tecnologia eSIM uma característica obrigatória.
O eSIM, ou embedded SIM, é uma versão digital do chip tradicional. Ele é integrado ao dispositivo e pode ser programado remotamente.
A ativação de um plano de operadora pode ser feita por meio de download de um perfil ou escaneamento de um QR Code, sem precisar de uma loja física.
A tecnologia permite armazenar e alternar entre múltiplos planos no mesmo aparelho, oferecendo mais flexibilidade para usuários que usam diferentes números.
Além da conveniência, a segurança é uma das principais vantagens do eSIM.
Por ser soldado ao smartphone, o chip virtual não pode ser removido, o que impede seu uso em outro dispositivo em caso de perda ou roubo.
A tecnologia também otimiza o espaço interno, permitindo o design de celulares mais finos e com maior resistência à água e poeira. A eliminação dos chips de plástico também contribui para a redução do impacto ambiental.
Para viajantes, o eSIM oferece uma solução prática. Em vez de comprar um chip local, é possível escanear um QR Code de uma operadora estrangeira para ativar um plano temporário, mantendo o número principal ativo.
Embora a tecnologia facilite o uso de múltiplos serviços, a transferência do perfil entre aparelhos ainda pode ser um desafio e requer suporte técnico.
Indicativos da mudança global vieram do site Apple Insider, que relatou que equipes de varejo e revendas na União Europeia foram instruídas a completar treinamentos para iPhones sem espaço para SIM físico.
A medida, que antecede o evento de lançamento, reforça a possibilidade de que o iPhone 17 e seus modelos Pro, Pro Max e Air possam ser lançados como eSIM-only em diversos países, solidificando a padronização global do chip virtual.
A tendência já é seguida por concorrentes como o Google, que lançará o Pixel 10 nos EUA também exclusivamente com eSIM.
A Apple, ao eliminar a bandeja física, simplifica o design e reforça a diferenciação tecnológica de seus novos dispositivos.
Desde o iPhone XS (2018), todos os modelos já suportavam eSIM como complemento ao chip físico, mas a possível mudança com o iPhone 17 marca uma transição significativa na política de conectividade da empresa.
Fonte: Estadão
Comentários