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Immortals of Aveum foi lançado recentemente, sendo uma nova aposta para a EA, com uma temática de muito magia.
Confira abaixo a nossa análise completa do game.
Uma aposta interessante
Começar a falar de Immortals of Aveum é interessante de várias formas, mas vamos falar primeiro sobre o projeto em si.
Desenvolvido pelo Ascendant Studios e fazendo parte do programa “EA Originals”, o qual já trouxe a tona It Takes Two, por exemplo, é de menor escopo, mas com todo o apoio da EA.
Partindo disto, nota-se que existem alguns desafios para o estúdio, não sendo produzido já por alguns dos maiores da indústria. Mesmo assim, o trabalho realizado era de grande ambição, trazendo a promessa de gráficos de nova geração e uma gameplay de muita ação.
A ambição não foi atingida, ao menos ao pensar no mais alto nível que o game poderia alcançar. Começando pela sua história, a qual é o tanto quanto simples (similar a Forspoken, inclusive), temos um jovem que comete furtos para se manter no dia a dia. Em meio a acontecimentos do game (não colocarei qualquer spoiler da história aqui, mesmo que do início), o jovem desenvolve uma habilidade rara para o uso de magia, se voltando assim contra as forças malignas do enredo.
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A premissa, basicamente, é essa, sem maiores surpresas. Caso você seja um fã assíduo de games com foco em narrativa, aqui você não deve encontrar o melhor dos mundos. Vale citar, inclusive, que boa parte da história fica através dos chamados “documentos”, o que muitos jogadores devem deixar passar.
Agora, se tratando dos os outros aspectos, eu diria que o jogo não vai nem muito bem e nem muito mal.
O combate do jogo é bem repetitivo, não trazendo muita variação. Temos três magias principais, divididas por cores, as quais variam apenas no que cada inimigo leva mais dano, devendo variar entre elas durante o jogo.
Com algumas armas de apoio, espere isso do combate do game. Os inimigos não tem uma IA muito avançada, sendo bastante simples de entender os seus movimentos e ataques.
Também, é quase que certo quando que teremos uma “boss battle”, não havendo muito o que se surpreender durante a jogatina.
Os inimigos, em muitos casos, se tornam chatos de se enfrentar. O ciclo é de que temos um inimigo X em determinado momento, quando o jogo introduz o inimigo Y. O segundo, é maior e mais forte, sendo necessário mais dano para derrotá-lo. Isso vai acontecendo durante toda a gameplay e os inimigos ficam cada vez mais “resistentes”.
Neste momento você pode pensar “ora, mas é a ideia de qualquer jogo, ficar mais difícil, não?”. Não. Basicamente, eu não tinha um perigo real na minha gameplay, apenas gastava mais tempo atirando e atirando…
Existe uma árvore de habilidades, a qual ajuda o jogador a moldar seu próprio caminho dentro do uso de determinadas features, mas, no geral, não muda muito o temos para o game.
O jogo utiliza de muitos puzzles, os quais são bem repetitivos também. A estrutura deles é mantida, não sendo muito desafiador com o tempo. Se você entendeu como funcionam os primeiros, conseguirá todos sem maior esforço.
Para finalizar, os aspectos técnicos também não brilharam.
Por ser um jogo da Unreal Engine 5, a expectativa (inclusive, sendo uma das propagandas do game) era de gráficos de deixar a boca aberta, mas não aconteceu. Visualmente, o jogo é apenas ok, sendo bonito mas nada de novo ou surpreendente.
Também, quedas de FPS foram constantes, com alguns bugs mais notáveis a partir da metade do game. Não é um jogo problemático, mas não foi bem polido suficiente.
VEJA MAIS
Vale a pena?
No geral, o jogo é apenas um “ok”. Caso você goste de mundos fantasiosos, uso de magia e uma gameplay descontraída, você pode gostar.
Agora, saiba dos problemas. A história não é muito rica, abusando também do uso de piadas e ironias, o que muitas vezes não te faz levar os problemas a sério.
Não existe um brilho nos visuais e a própria parte técnica do game tem problemas.
Neste momento, o jogo já está disponível para PC, PS5 e Xbox Series S/X.