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Hi-Fi Rush foi anunciado e lançado de maneira surpresa, já agradando boa parte do público com uma gameplay intensa.

Confira abaixo a nossa análise completa do game.

Um jogo diferenciado

Hi-Fi Rush é um jogo de plataforma 3D e com pilares na música, ou seja, um game ritmado, musical. Deste modo, já se mostra como um jogo diferente do que estamos acostumados, ainda mais em relação ao estúdio Tango Gameworks.

Para quem não sabe, o Tango Gameworks foi responsável por Ghostwire: Tokyo e os dois The Evil Within, jogos focados no terror. Uma mudança para essa temática é literalmente o oposto do que se esperava do estúdio.

E acertou. Não somente isso, diria que acertou até mais do que os anteriores games de terror, o que é surpreendente.

Mas voltando a falar do jogo, seu ritmo intenso (literalmente) consegue cativar do início ao fim, com excelentes mecânicas.

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Reprodução/Tango Gameworks

No game, controlamos Chay, o qual sonha em ser uma grande estrela em um futuro distante. Esse futuro me lembrou a série Cyberpunk: Mercenários, a qual retrata também com traços estilizados um universo cyberpunk, futurista.

Seguindo nesse universo, o jogo tem uma boa história, onde o nosso protagonista, trabalhando para uma grande organização (que na verdade não tem boas intenções) acaba por ter uma grande mudança: Basicamente, a música entra no personagem (acontecimento da história).

Com agora um MP3 eu seu corpo e com seu braço se tornando uma guitarra, onde então o game começa. Basicamente, estamos sendo perseguidos pela dita corporação.

Deste modo, a estrutura do jogo é interessante e bem formulada. Temos um mundo 3D e apesar de ser um jogo ritmado, temos exploração e algumas atividades secundárias. Para zerar, deve levar em torno de 10 horas (foi o que levei), mas com as demais atividades pode aumentar bastante o tempo.

Existe uma grande opção de combinações de ataques que podem ser utilizadas e com o progresso, vamos liberando algumas novas. Temos ataques especiais, fracos e fortes, todos devendo sempre ser executados no ritmo da música.

No começo pode causar um pouco do estranhamento, mas dá para se adaptar rapidamente nesse estilo de gameplay. Inclusive, é muito satisfatória a forma como os ataques e ações combinam com a música.

Não somente os ataques, mas os cenários tem ritmo. A forma como plataformas se movem, lasers são disparados e armadilhas ativadas, tudo ocorre junto da música.

A variação entre exploração, avanço por plataformas e combate é constante, não enjoando em momento algum. Inclusive, é um game muito fácil de “não ver a hora passar”.

A quantidade antes citada de opções é realmente considerável, com muitos tipos de combos, defesa e habilidades da metade do game para frente. Tudo ocorre de maneira natural. Sabe quando chega em um ponto de um jogo que você está fazendo muitas coisas, mas parece automático por conta de toda intensidade? É o que acontece aqui.

Vale citar também que o jogo possui 4 níveis de dificuldade, os quais mudam drasticamente a gameplay. De todo modo, se quiser algo mais tranquilo, o normal e fácil apresentam desafios consideráveis.

Por fim, a dublagem do jogo é maravilhosa. Facilmente, o game está entre os destaques nesse aspecto nos últimos anos, trazendo um trabalho muito bem feito.

Reprodução/Tango Gameworks

Vale a pena?

Hi-Fi Rush é, já em janeiro, um dos concorrentes a Jogo do Ano, sem dúvidas.

A forma fora da normalidade da sua gameplay, seguido de uma abordagem musical muito interessante, boa história e um estilo visual invejável, o game é realmente incrível.

Vale muito a pena jogar o título, o qual deve dar muito o que falar ainda em 2023.

Hi-Fi Rush
  • Desenvolvedora: Tango Gameworks
  • Publisher: Bethesda Softworks
  • Plataformas: Xbox Series X/S, PC, Xbox One
  • Review feito no: PC
Positivo
  • Estilo visual belíssimo
  • Gameplay de grande intensidade
  • Bom ritmo
  • Musicalmente muito bem elaborado
  • Dublagem sensacional
Nota 10