Forspoken está chegando e trazemos hoje a review completa do game, o qual entrega uma experiência de muitas horas.
Confira abaixo a nossa análise completa.
Agradecemos pelo envio do game em antecipado.
Era promissor…
Sim, Forspoken era promissor, mas muitas coisas ficaram faltando, infelizmente.
É fato que desde a sua apresentação inicial, o que mais chamava atenção no título era o seu lado visual. Com gráficos impressionantes, a expectativa era de um verdadeiro game de nova geração, mas outros aspectos acabaram pesando bastante contra o título.
Para continuar falando da parte visual, Forspoken é sim bonito, mas longe de ser um game impressionante. Red Dead Redemption II, God of War Ragnarok, The Last of Us Part II, Horizon Forbidden West, todos, de diferentes formas, entregaram experiências mais bonitas e bem detalhadas visualmente.
Digo isso pelo fato de que o principal aspecto do game não conseguiu carregá-lo, ficando inclusive atrás de games de outra geração, por mais que do mais alto nível.
A vegetação não se mostra com tanta densidade, os inimigos não são tão bem detalhados, as cutscenes também não apresentam um belo trabalho de expressões faciais… No geral, é apenas bonito, mas nada mais.
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Dito tudo isso sobre o seu ponto mais forte, é complicado falar sobre todo o restante do game.
O jogo tem uma história que no seu total, se mostra muita fraca na composição. Clichês e situações dignas de 20 anos atrás no mundo dos games, estão presentes. Sabe aqueles momentos em que furos de roteiro estão na nossa cara? É corriqueiro.
Faltam conexões entre acontecimentos da trama. Basicamente, ocorre situação “x” e depois disto, tudo volta ao normal, sendo que em algumas delas não teria como.
As missões passam pelo mesmo problema. O vasto mundo do game, em boa parte vazio e com inimigos pouco cativantes, tem um ponto em comum: Correr.
Com diferentes andanças do ponto A ao B, passamos por vários momentos em que devemos percorrer longas distâncias dentro do game. De fato, se torna muito cansativo.
Inclusive, o próprio tema principal do game não é bem retratado. Controlamos uma jovem com problemas na justiça, a qual passa a ir para esse “outro mundo”. Poucos momentos depois, a protagonista já trata com naturalidade o fato de estar em outra realidade. Difícil de entender…
O combate é simples e não gera dificuldades. Temos uma boa árvore de habilidades e diferentes tipos de magias, as quais passam pelos elementos principais, como fogo, terra, ar e água. Os efeitos são bonitos e temos boas opções, mas mesmo assim, jogando na dificuldade padrão, não morri uma vez sequer.
Conclusão
A conclusão é de que Forspoken não alcançou o que poderia ter alcançado. O game era promissor, mas após a demo, as expectativas baixaram.
De fato, com razão. Muito do que vimos antes, esteve no jogo, inclusive com alguns outro problemas.
Bugs e falta de tradução estiveram presentes. Também, nas muitas horas de gameplay, foi comum até mesmo alguns diálogos bem desconexos.
O projeto poderia ter sido melhor revisto em todos os sentidos. Fica o gosto de que poderia ser melhor, apesar de já se esperar um game mediano.
- Gráficos bonitos
- Mundo grandioso
- História com clichês e com pontos em aberto
- Mundo vazio, com atividades repetitivas
- Se torna cansativo