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A chegada de Fobia: St Dinfna Hotel foi muito aguardada e o game de terror brasileiro tinha uma grande responsabilidade.

Confira abaixo nossa análise completa do survival horror.

Agradecemos ao estúdio pelo envio da cópia em antecipado.

Um verdadeiro survival horror

Temos hoje em dia uma falta dos antigos jogos de terror. Digo, é claro que temos boas ambientações e atmosferas que geram medo nos jogadores, entretanto aquele sentimento digno de survival horror foi se perdendo com o passar dos anos.

Uma das expectativas em torno de Fobia: St Dinfna Hotel era justamente isto: Que o jogo entregasse um terror clássico, de deixar os jogadores apavorados.

Com uma temática interessante, o jogo vai muito bem em todos os sentidos. Para começar, temos uma linha narrativa que consegue nos prender e mostrar um universo cabível dentro da história.

Jogamos com o jornalista investigativo Roberto, o qual tem como missão, justamente, investigar o que tem ocorrido em um hotel. Este hotel, como é de se imaginar, é um lugar o tanto quanto bizarro e com um cenário que remete aos antigos hotéis americanos, ou seja, luxuoso e espaçoso.

Reprodução/Pulsatrix

O game nos coloca na pele de um jornalista por um bom motivo: A humanização do personagem. Tal fator é importante e traz um realismo para a experiência, considerando que não somos um super policial treinado.

Inclusive, um dos aspectos comentados durante a divulgação do jogo era de que em vários momentos seria melhor correr do que enfrentar, por exemplo. De fato, é.

O survival horror se mostra ótimo em sua proposta principal e sentimos que temos em mãos um protagonista que é capaz de lidar com os problemas, mas que é um ser humano, mostrando assim uma fragilidade natural.

Quanto a gameplay em si, é muito bom de jogar FOBIA. O jogo é independente, então, algumas limitações como a forma de movimentação são perceptíveis, mas não incomodam. A sua duração varia entre 7 até 10 horas, tudo dependendo de como cada jogador irá agir.

Temos 2 pilares principais na jornada: O combate e os puzzles.

Veja mais:

O combate funciona bem e logo no início do game conseguimos uma arma, a qual tem um bom sistema de mira mas os recursos são extremamente escassos. Como ocorre em The Last of Us ou nos antigos Resident Evil, é de se pensar bem antes de utilizar suas armas e não simplesmente sair atirando.

Reprodução/Pulsatrix

Já quanto aos puzzles, temos um bom desenvolvimento na abordagem destes. A variação é boa e vai desde descobrir códigos por meio de datas e documentos, passando também pela transposição de mundos diferentes.

Este segundo aspecto é algo impressionante do game. Através da nossa câmera, conseguimos ver duas realidades, ou seja, temos dois mundo em só momento, podendo alternar assim a todo instante. Existem passagens que só estão presentes em um dos mundos, sendo uma espécie de puzzle também. Um trabalho incrível feito pelo estúdio.

Os gráficos estão muito bonitos e são agradáveis em todos os sentidos. Os ambientes, assim como a iluminação, detalhes e imersão dentro do cenário são de altíssimo nível, só devendo um pouco na modelagem dos personagens, estas, bem simples.

Conclusão

A conclusão é de que Fobia: St Dinfna Hotel é um excelente título, um dos melhores jogos de terror do ano e eleva o nível da indústria de games do Brasil. O jogo se mostrou sólido em todos os seus aspectos.

Com uma boa narrativa, gameplay agradável, um bom tempo de jogo, dois mundos em um só e uma verdadeira experiência de terror, o que foi entregue é digno de se chamar atenção.

Aos fãs de terror, um game obrigatório.

Positivo
  • Um verdadeiro survival horror
  • Ótimos gráficos
  • Dois mundos em um só
Nota 8


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