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Final Fantasy XVI marca o décimo sexto jogo numerado da franquia, mas não necessariamente a saga é composta por 16 títulos. Na verdade, Final Fantasy é muito mais ramificado do que aparenta.

E dado o uso de números nas sequências dos jogos, para o produtor Naoki Yoshida – que atua hoje em FF16 – esse pode ser um fator confuso para os jogadores.

Conversando com a revista GQ, Yoshida comentou que já discutiu a possibilidade de remover os números dos jogos. No entanto, ele reiterou que não é o responsável por essa decisão, mas o assunto já circulou entre os setores de atuação no lado da Square Enix.

Isso na verdade é algo que discutimos com os chefes. Talvez seja hora de removermos os números do título.

Por exemplo, você tem Final Fantasy 14. Um novo jogador chega e é como ‘Espera um minuto, por que eu tenho que jogar FF14 se o 16 lançou?’. Por que não chamar apenas de Final Fantasy Online – só se livrar do número, e isso vai tornar mais fácil de entender. Se Final Fantasy 17 ou Final Fantasy 18 deveriam ter números ou não, isso vai depender quem estiver desenvolvendo o jogo e quem estiver no comando da marca, então é problema deles, não nosso!

E de fato, segundo a lógica de Yoshida, faz sentido deixar de lado os números. A franquia não necessariamente segue uma ordem direta e cronológica – apesar da ligação entre títulos específicos – e talvez uma nova forma de nomes seja coerente com a fase que a marca está hoje.

Enquanto não sabemos novidades sobre o futuro da saga, resta apenas aguardar o lançamento de FFXVI em junho. O game é exclusivo do PlayStation 5 e estará disponível no dia 22.

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