Sim, o FIFA acabou. O clássico game de futebol que já dura décadas com seu nome não se chamará mais assim, mas a mudança ficará apenas no nome?
De acordo com a própria EA, as mudanças serão maiores do que apenas o nome diferente, o qual se fez necessário alterar alterar conta de uma parceria que de fato, era bem cara.
Independente do futuro cenário dos games de futebol, é necessário comentar que sim, o fim do FIFA é simbólico. Em vários outros games e franquias, uma mudança de nome teria impacto também, entretanto com o FIFA temos, provavelmente, o caso onde mais se via o nome atrelado ao produto.
Jogar FIFA era jogar um game de futebol. Apesar de outros games também terem força, o tamanho da dita franquia era superior e se tornou soberana durante os anos.
O cenário para os games de futebol nunca foi tão diferente e até mesmo, incerto. O futuro parece ser difícil de se decifrar, com tudo podendo acontecer, seja para o lado bom ou ruim.
A chegada do EA Sports FC promete ter grandes mudanças, como a própria empresa sugere nos novos anúncios. Transitar dentro do mesmo público com um nome diferente promete ser um desafio e certamente devemos ter algum resultado nas vendas.
Seria então a hora da EA mudar a postura com os games de futebol? O “meme” de que o jogo é o mesmo do anterior tem se tornado corriqueiro e parece que se seguir nesse ritmo, em algum momento a fonte irá secar. Mudanças são necessárias e o momento é perfeito para isso, visto que o pilar principal (marca) já foi alterado.
A concorrência segue no caminho das dúvidas, sem existir uma condição de saber o que dará certo ou não.
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eFootball se mostrou com uma ideia fantástica, entretanto ma aplicação vimos um lançamento muito, muito problemático. É claro que hoje em dia está bem melhor e novos conteúdos devem chegar ao game, mas com um começo tão ruim para o título, recuperar o fôlego parece ser bem difícil.
Outra grande aposta é o UFL, o qual já fechou parcerias com vários clubes tradicionais e jogadores importantes, como Lukaku, Kevin De Bruyne e, claro, Cristiano Ronaldo. Nas pequenas apresentações de gameplay não podemos ter uma grande noção do que está sendo produzido, mas parece promissor. O grande desafio é uma franquia que começa do zero competir com outras gigantes e já estabelecidas. Mesmo assim, é a melhor aposta neste momento.
A conclusão é de que o futuro dos games de futebol não é nem positivo nem negativo, mas sim incerto.
A EA tem, mais do que nunca, a chance de mudar um cenário que os fãs clamam por alterações faz muito tempo. Quem sabe agora, tenhamos de fato uma revolução neste gênero próprio tão estabelecido. Já quanto aos concorrentes, nunca houve tantas possibilidades de crescer no meio. Resta saber se as chances serão aproveitadas.