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A indústria dos videogames viveu uma revolução: do 2D ao fotorrealismo, da mídia física às plataformas digitais, e da diversão casual ao fenômeno global dos eSports. O setor movimenta bilhões e já coloca o Brasil como maior mercado da América Latina.

Da 2D ao fotorrealismo

A passagem do 2D para o 3D mudou completamente a forma como os jogadores vivenciam os jogos. Títulos como Super Mario 64 e Winning Eleven marcaram o começo de uma era mais envolvente e realista.

No computador, placas de vídeo como a Diamond Monster 3D fizeram a diferença, transformando jogos como Tomb Raider em experiências mais detalhadas.

Nos consoles, plataformas como Dreamcast, PlayStation 2 e Xbox 360 abriram espaço para gerações capazes de oferecer gráficos quase reais e partidas online em grande escala.

Videogames
Fonte: Divulgação

Internet e novas formas de jogar

A conexão à internet foi o que mudou tudo. Ela possibilitou jogar tanto de forma cooperativa quanto competitiva com pessoas de qualquer lugar, trouxe jogadores de diferentes partes do mundo para comunidades globais e transformou a maneira como consumimos jogos, passando das mídias físicas para as plataformas digitais.

Serviços de assinatura como Game Pass e PlayStation Plus ficaram muito populares, mas também fizeram surgir uma discussão sobre a propriedade real dos jogos, já que muitos usuários acabam comprando apenas licenças temporárias.

Modelos de negócio bilionários

A chegada dos jogos como serviço e das microtransações nos videogames, transformou títulos como Fortnite, League of Legends e EA Sports FC em fenômenos de faturamento.

  • Na Ásia, o gaming móvel domina, com sucessos como Genshin Impact e Call of Duty Mobile.

  • Eventos e shows virtuais em plataformas como Fortnite e Roblox conectam marcas e jogadores em escala global.
    De acordo com a Statista, o mercado de publicidade in-game deve alcançar US$ 181,36 bilhões até 2030, crescendo 7,8% ao ano.

IA redefine a experiência gamer

A inteligência artificial já faz parte da rotina de desenvolvedores e jogadores.

  • Personalização: jogos ajustam a dificuldade com base no desempenho do usuário.

  • Engajamento: algoritmos identificam quando um jogador está prestes a abandonar e oferecem incentivos.

  • Desenvolvimento: cenários, personagens e mecânicas são criados automaticamente, reduzindo custos e prazos.

“A IA não só torna o jogo mais desafiador, como também o mantém vivo, adaptando-se a cada jogador como se fosse um oponente humano”, destaca Janzen.

eSports: do lazer à indústria global

Os eSports se consolidaram como fenômeno esportivo e tecnológico. Segundo a Pesquisa Game Brasil 2025, 82,8% dos brasileiros consomem jogos digitais.

A 9z Team, formada por jogadores da Argentina, Uruguai, Brasil, Chile e México, se destaca em competições de Counter-Strike, Valorant, Sim Racing e Rainbow Six, reforçando a América Latina como polo estratégico no cenário competitivo no universos dos videogames.

Fonte: Globant

 



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