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O lançamento de Dying Light: The Beast marca o retorno de Kyle Crane, protagonista do primeiro jogo da franquia.

O novo título, disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series, busca resgatar a identidade da série com uma trama mais dramática, focada em vingança, e aprimoramentos significativos em mecânicas de jogabilidade.

O jogo se passa 13 anos após os eventos de ‘Dying Light The Following’. Kyle Crane, que foi mantido em cativeiro e usado em experimentos pelo Barão, consegue escapar e inicia uma jornada para se vingar. A história se aprofunda no peso emocional que os anos de aprisionamento causaram no personagem.

A narrativa, que assume um tom cinematográfico, explora o caráter de Crane, que retorna com uma postura mais direta em suas ações. A dublagem, tanto em inglês quanto em português, é realizada pelos mesmos atores, o que contribui para a imersão na jornada do personagem.

Para jogadores que não acompanharam os títulos anteriores, um resumo da história é oferecido no menu inicial.

As missões secundárias foram aprimoradas. Elas agora apresentam diálogos mais consistentes e objetivos mais interessantes, tornando-se mais cativantes do que as vistas em ‘Dying Light 2’. O mapa de Castor Woods, a nova região do jogo, oferece eventos aleatórios e zonas escuras para exploração.

A arquitetura e a paisagem da região, que lembram partes da Suíça e da Polônia, trazem uma atmosfera diferente. Apesar do retorno do sistema de níveis por região, o jogo oferece experiência suficiente em missões para evitar a necessidade de grind excessivo.

O parkour continua sendo a base da movimentação, considerado um dos pontos altos do jogo. Ele é complementado por veículos que podem ser usados para atravessar o mapa, embora a movimentação a pé permaneça empolgante.

O veículo disponível é uma picape de guarda-florestal, útil contra hordas de zumbis, mas que exige reabastecimento.

O combate corpo a corpo em primeira pessoa foi refinado, oferecendo uma boa variedade de armas brancas com um alto nível de impacto visual. As armas de fogo, que estavam limitadas em ‘Dying Light 2’, estão disponíveis desde o início.

A novidade mais significativa na jogabilidade é o Modo Fera, uma habilidade ativada após experimentos em Crane. Essa habilidade permite que ele se transforme em uma criatura indomável, útil contra os chefes chamados Quimeras.

A árvore de habilidades do personagem inclui uma área específica para o Modo Fera, que é aprimorada com o sangue das Quimeras derrotadas.

A noite permanece um elemento de perigo, com os Voláteis protagonizando perseguições. No entanto, o Modo Fera oferece uma nova opção para encarar esses inimigos mais fortes. A exploração noturna continua recompensando o jogador com mais experiência e itens valiosos.

‘Dying Light: The Beast’ é visto como uma sequência que respeita o legado da franquia ao mesmo tempo em que aprimora aspectos que necessitavam de mais atenção. O jogo equilibra elementos clássicos com novas mecânicas, consolidando-se como um avanço para a série.

Fonte: Game On