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Durante a Brasil Game Show 2025 (BGS), o site Critical Hits entrevistou Hideyuki Ambe, diretor executivo e CTO da Arc System Works, e Hiroshi Nagaki, diretor de desenvolvimento de Double Dragon Revive, nova versão em 3D do clássico beat ‘em up.

Os desenvolvedores falaram sobre o processo de modernização do jogo, os desafios técnicos e a recepção do público brasileiro durante o evento.

Preservar a essência sem perder a inovação em Double Dragon Revive

Segundo a equipe, o principal objetivo foi preservar a identidade clássica de Double Dragon, respeitando personagens, trilhas sonoras e ambientações conhecidas pelos fãs, mas adaptando tudo para um padrão moderno de jogabilidade e desempenho.

O desafio, explicaram, foi atrair novos jogadores sem afastar o público nostálgico.

“Queríamos que o jogo fosse imediatamente reconhecido pelos fãs antigos, mas que também oferecesse uma experiência acessível e divertida para quem nunca jogou um título da série”, afirmaram os desenvolvedores.

O estúdio trabalhou para modernizar o sistema de combate, tornando-o fluido, equilibrado e visualmente atraente.

Sistema Cyclone Assault e recompensas por habilidade

Um dos elementos de destaque de Double Dragon Revive é o sistema de Cyclone Assault, que recompensa o domínio e a precisão dos jogadores.

De acordo com os desenvolvedores, o novo modelo foi criado para valorizar o desempenho de forma visível, ao contrário dos jogos antigos da franquia, onde as melhorias eram sutis e pouco perceptíveis.

“Queríamos que o jogador percebesse quando executasse algo corretamente. As ações são mais claras, os efeitos mais impactantes e as recompensas mais satisfatórias”, explicaram. O objetivo é tornar a sensação de domínio visualmente recompensadora, independentemente do nível de habilidade.

O desafio da transição de Double Dragon Revive para o 3D

A migração dos personagens 2D para o ambiente tridimensional foi um dos pontos mais complexos no desenvolvimento. O uso de gráficos 3D ampliou as possibilidades de movimentação e expressão, mas exigiu revisar completamente os golpes, animações e interações no espaço.

Mesmo com os desafios técnicos, a equipe afirma que o resultado representa uma evolução natural da série, mantendo a estrutura belt-scroll action que define o gênero.

“Vimos o 3D não como um obstáculo, mas como uma oportunidade de expandir a ação e oferecer uma experiência de alta qualidade”, destacou o time.

Entusiasmo do público brasileiro

Os desenvolvedores também comentaram sobre a recepção do público brasileiro durante a feira. Segundo eles, o entusiasmo dos jogadores superou as expectativas. “O público é muito caloroso e envolvido. Recebemos muitos feedbacks diretos e valorizamos cada um deles”, afirmaram.

A equipe destacou ainda que o retorno dos fãs pode influenciar futuras atualizações e melhorias, dependendo do desempenho comercial do jogo.

Impressões sobre o Brasil

Encerrando a entrevista, os representantes da Arc System Works elogiaram a hospitalidade e a paixão dos brasileiros por jogos de ação. Eles também citaram a culinária local como uma das boas surpresas da viagem, mencionando feijoada e pão de queijo entre os pratos preferidos.

Com Double Dragon Revive, a Arc System Works pretende revitalizar uma das franquias mais influentes do gênero beat ‘em up, combinando nostalgia, modernidade e qualidade técnica para conquistar diferentes gerações de jogadores.

Fonte: Critical Hits



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