Dead Island 2 foi muito aguardado pelos fãs e sem dúvida foi um dos jogos que mais tivemos rumores sobre a chegada.
Agora, nesta semana o game chegará para todos e trouxemos nossa análise completa. Confira:
Agradecemos ao estúdio e responsáveis pelo envio da cópia em antecipado.
Como era esperado
Dead Island 2 é exatamente como se esperava e isso é muito bom. Uma sequência com tantos anos de diferença, ainda mais para um projeto que não se trata de uma construção narrativa ou algo do tipo, sempre pode dar errado. Não foi o caso.
O jogo oferece, em sua essência, tudo que se busca dele: Zumbis, humor e brutalidade.
É divertido jogar Dead Island 2 e temos boas opções, com também algumas ressalvas. Vamos falar sobre tudo isso.
Primeiramente, logo de cara temos uma introdução onde vários personagens são apresentados, com personalidades bem diferentes.
As diferenças também se dão na gameplay e só poderemos jogar com quem escolheremos, então pense bem! Optei por foco em saúde e vigor, mas temos aspectos como força, agilidade e demais.
A primeira parte do game funciona como um tutorial e temos uma narrativa que nos guia. É importante lembrar, inclusive, que o jogo todo tem uma campanha acompanhada de uma história e desenvolvimento de personagens, o que ajuda bastante na imersão.
Dito tudo isto, vamos ao que mais se busca: A gameplay.
Focado em boa parte em armas brancas, o game é brutal e muito bem feito. Temos uma enorme variedade de armas e uma roda de itens, com opção de carregarmos várias delas e também uparmos as mesmas.
Várias melhorias, desde melhor resistência até boosts como fogo, choque e itens que geram mais dano, estão disponíveis.
As armas causam efeitos diversos nos inimigos, com cortes, desmembramento e lesões muito aparentes. É muito divertido e extremamente realista, causando um sentimento de tecnologias modernas no jogo.
Por sinal, o visual do game é muito bonito. O jogo não tem objetivo de ser uma experiência realista ou algo do tipo, mas em vários momentos os visuais impressionaram pela qualidade.
Apesar de muitas coisas boas, alguns pontos não chegaram a me incomodar, mas ficaram no meio do caminho.
São dois os principais. Primeiro, o fato de usar daquele modelo do “novato faz tudo”. No caso do game, todos são “novatos” naquele apocalipse zumbi, mas acaba que em um grande grupo, nós fazemos tudo sozinhos.
Outra situação foi a estrutura de muitas missões serem parecidas. O jogo utilizou muito da mecânica de portas barrando o avanço e para isso, era preciso encontrar sua “chave”. Em um momento, era preciso achar um gerador para o portão ter energia; em outro, encontrar o cartão de acesso; ainda, em mais um, ligar a eletricidade do local.
Com a estrutura tão parecida, ficou um pouco “manjado”, mas ainda sim passava bem o tempo.
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Vale a pena?
A conclusão é de que Dead Island 2 vale sim a pena, ainda mais para os fãs da franquia.
Não comentei muito sobre o multiplayer, apesar de ser muito importante para o game, pois na versão antecipada as coisas acontecem de maneira diferente do lançamento global (servers, número de jogadores, etc), mas nos poucos testes, funcionou bem.
No geral. o jogo entrega uma experiência divertida, como muito bom humor e leve. Não espere profundidade no game, afinal, não é a proposta dele.
Sem dúvidas, tem pontos fortes e pode ser um dos destaques do ano em termos de “diversão”. Se você é fã do primeiro jogo, aí sim que vale mais a pena.
- Desenvolvedora: Deep Silver Dambuster Studios
- Publisher: Deep Silver Dambuster Studios
- Plataformas: PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X e Series S, Microsoft Windows
- Review feito no: PS5
- Brutal como esperado
- Bem humorado
- Sem compromisso
- Gameplay frenética e com bom ritmo
- Missões se repetem