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Call of Duty: Vanguard é a novidade anual da franquia de jogos que domina as vendas pelo mundo e o game desse esse ano parecia desde o início algo mais simples. No sentido de profundidade e inovação, Vanguard se manteve bem “fazendo o dever de casa” e sua experiência apesar de agradável, é mais do mesmo.

A campanha

Todo Call of Duty tem uma grande expectativa em torno de sua campanha, entretanto é difícil que alguma fique realmente acima da média. Em Vanguard, temos mais de um protagonista e a história gira em torno desses personagens, mas sem muita inspiração e nem profundidade.

Com uma curta duração, levando em média 5 horas a jogatina é agradável e tem bons momentos, mas fica apenas nisso. Aquela história de uma nova perspectiva sobre a Segunda Guerra Mundial é pouco vista e a percepção que se tem é de um jogo muito parecido com o que já vimos.

Reprodução/Activision

O jogo é bonito visualmente e isso é um ponto forte. As cutscenes seguem o mesmo padrão dos últimos games mas a diferença para os personagens no jogo é gritante. Chega a ser assustador sair de uma cutscene e ver o personagem que estava na tela no jogo rolando em si. A qualidade é muito perdida e o aspecto que antes era muito realista vira um verdadeiro boneco.

Vários dos cenários são bem explorados e no jogo podemos comandar até aviões durante a gameplay. A campanha consegue explorar o melhor de locais clássicos e sua ambientação é muito boa. Outros momentos que merecem destaque são os de maior conflito, com o jogo possibilitando ações interessantes.

O multiplayer

Em 2019, com Modern Warfare, parece que tivemos um grande acerto no multiplayer. Já em 2020, com Cold War, o jogo online era na sua grande maioria uma luta para ficar de pé, com mapas rasos e com muito espaço para campers. Agora, Vanguard parece ter mesclado os dois universos, entretanto não tem um grande chamariz.

A começar pela principal novidade, a Batalha dos Campeões, é bem repetitivo e os mapas além de pequenos parecem com pouco cuidado para sua realização. O modo de movimentação promove que poucos encontros sejam frente a frente o que perde bastante a graça do tipo de jogo.

Reprodução/Activision

Um outro destaque é o modo Patrulha, ou Patrol. Promovendo intensa movimentação para dominar as áreas, realmente é bem divertido e os mapas em que está disponível funcionam bem na sua disposição.

O som dos passos, TTK e servidores se mostraram estáveis, bem melhores que nos testes anteriores. Além disso, poucos bugs e quedas estiveram presentes, o que é muito bom.

De maneira geral, é bom para se passar algumas horas mas não empolga, sem muita inovação e com bastante repetição, deixando a gameplay o tanto quanto enjoativa.

Modo Zombies

O zombies é sempre atrativo mas em Vanguard é, assim como os outros modos, repetitivo.

Reprodução/Activision

Isso não faz com que o modo seja ruim, mas não tem nenhum grande atrativo também. Entre melhorar seus itens e vencer cada vez hordas maiores, é basicamente isso o que esse zombies oferece, nada mais.

Inclusive, um dos mapas em especial, o Der Anfang, abusa do uso de looping e mais do que outros cenários, sua gameplay fica muito chata com o passar do tempo, virando basicamente uma ação mecânica e nada natural.

Mais do mesmo

A conclusão é que Vanguard oferece mais do mesmo. Ainda parece que desde 2019 os jogos da franquia são mais expansões do que novos games em si. Não é um jogo péssimo ou problemático, mas é bem repetitivo e sem inspiração.

Para fãs da franquia, não deve ser um jogo desagradável, entretanto um fato é: Espere um game sem inovação. Com um zombies fraco, uma campanha curta e um multiplayer estável, é uma experiência que claramente preenche uma obrigação de lançamento anual.

Call of Duty: Vanguard já está disponível para PC, Xbox One, Xbox Series S/X, PS4 e PS5.

Positivo
  • Graficamente bonito
  • Campanha tem momentos interessantes
Negativo
  • Repetitivo em todos os modos
  • Pouca inovação
Nota 6