Sendo uma opção de hobby cada vez mais frequente entre o público geek, os jogos de tabuleiro hoje exploram temáticas cada vez mais diversas e interessantes.
Clássicos como Monopoly/Banco Imobiliário, UNO e Detetive abriram caminho para jogos muito mais elaborados. Atualmente encontramos títulos que vão desde conflitos intergalácticos — como o recém-lançado ARCS, da MeepleBR — ou até mesmo experiências que exploram o humor de situações inusitadas – como o Texas Hold It, anunciado pela Grok Games.
Além da temática, os jogadores também se deparam com outro elemento essencial: as mecânicas. Elas categorizam a forma como o jogo funciona, ajudando a indicar o nível de dificuldade ou a experiência esperada em cada partida.
Um bom exemplo são os party games (ou “jogos festivos”), ideais para grupos grandes e encontros descontraídos. Eles costumam ter poucas regras, partidas rápidas e foco total na interação entre os jogadores. Já os chamados eurogames representam o oposto: jogos mais densos, com regras detalhadas e partidas que facilmente atingem duas horas, geralmente exigindo bastante estratégia e planejamento.
É diante dessa diversidade que surge uma das principais dúvidas de quem começa no hobby (e até mesmo dos veteranos):
O que pesa mais na hora de escolher um jogo de tabuleiro: a temática ou a mecânica?
Fãs de eurogames costumam defender que a jogabilidade é o fator decisivo na hora de escolher o que vai para a estante. Ainda assim, é inegável que a temática costuma ser o primeiro ponto de atração: muitos são fisgados por jogos baseados em universos que já amam, como Senhor dos Anéis, Harry Potter ou Star Wars.
As editoras sabem disso — tanto que frequentemente relançam títulos clássicos em novas roupagens, com arte revisada e componentes atualizados, justamente para atrair novos jogadores que não acompanharam o “hype” original. Bons exemplos são as novas edições de Ticket to Ride, Carcassonne, Ethnos e Quacks of Quedlinburg (meu favorito até agora!).
No fim das contas, a temática é muitas vezes a porta de entrada para o jogador, mas é a mecânica que mantém aquele título vivo na mesa e faz com que se torne o favorito de alguém. É na integração desses dois elementos que nasce a magia dos boardgames — quando arte, narrativa e jogabilidade se encontram para criar experiências memoráveis.
E você? Costuma escolher jogos pela temática que mais te atrai ou pela mecânica que mais te diverte?
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