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Mike Ybarra, presidente da Blizzard, indicou que a empresa provavelmente está trabalhando em mais jogos para dispositivos móveis, afirmando que ele deseja ver as IPs da empresa "em todos os lugares". Isso acontece após o lançamento do mais recente jogo para dispositivos móveis, Warcraft Rumble, e o contínuo suporte a Diablo: Immortal.

Embora Diablo: Immortal tenha sido um sucesso financeiro para a empresa, é lembrado por seu anúncio desastroso na BlizzCon 2018. Quando foi confirmado que o jogo não seria lançado para PC e consoles, a plateia vaiou, levando o designer do jogo encarregado de anunciar o projeto a dizer as infames palavras: "As pessoas aqui não têm telefones?" A situação ficou ainda mais constrangedora quando um fã perguntou se Diablo: Immortal era uma "pegadinha de Primeiro de Abril fora de temporada".

No entanto, esse incidente aparentemente não ditou as decisões da Blizzard. Relatos posteriores ao incidente revelaram que Diablo: Immortal arrecadou centenas de milhões de dólares, mostrando que, apesar da resistência dos fãs, o jogo claramente tem uma base de jogadores disposta a gastar dinheiro. Além disso, a Blizzard lançou um jogo mais tradicional da série, Diablo 4.

A exceção notável em sua estratégia atual de jogos para dispositivos móveis é Overwatch, com Overwatch 2 sendo o único jogo da série no momento. Se a Blizzard deseja expandir suas IPs "em todos os lugares", é seguro assumir que está planejando uma maneira de trazer Overwatch para dispositivos móveis, ou talvez lançar um spin-off exclusivo para dispositivos móveis. No entanto, pode ser prudente esperar até que o calor da controvérsia causada pelo cancelamento de alguns elementos para um jogador de Overwatch 2 diminua, para evitar outro incidente constrangedor.

Apesar disso, Ybarra deixa claro que está aberto a diferentes ideias e observa que os desenvolvedores podem propor ideias para experiências que vão de quatro horas a 400 horas. Portanto, os jogos para dispositivos móveis não serão o único foco, mas serão uma parte importante da estratégia da empresa após a fusão com a Microsoft.

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