Tivemos recentemente a confirmação de que o desenvolvimento A Plague Tale: Requiem foi concluído e o jogo recebeu algumas novidades.
Em texto publicado no site oficial da PlayStation, tivemos mais sobre a história e universo do game.
Confira abaixo tudo que foi publicado:
O fim da inocência
Hugo e Amicia tiveram que evoluir muito e rápido o bastante para encarar os desafios que a vida impõe a eles. Eles se encontram cara a cara com a crueldade extrema da época em que vivem e passam por atrocidades e situações em que não podem interferir. Dessa forma, as personalidades e as habilidades da dupla evoluem durante o processo. Amicia aprende a lutar e a matar; Hugo, a usar seu poder. Isso diz respeito não só às habilidades físicas, mas também à ética ao redor de suas ações e ao trauma que tanta violência pode causar.
Após os acontecimentos de Innocence, Amicia se mostra mais firme em combate. Isso fica claro com o seu novo conjunto de armas, que inclui não apenas uma versão melhorada do estilingue que ela usava em Innocence, como também uma balestra: uma arma de guerra.
No início de Innocence, Hugo era apenas um espectador, alguém que descobria o mundo e se espantava com tudo. Mas, à medida que entende o perigo que enfrenta, o garoto também passa a agir. Ele tem um poder extraordinário que começa a usar no fim de Innocence e com o qual continua contando em Requiem.
As habilidades de Amicia
Um dos maiores desafios de Amicia será aprender a se controlar. O trauma da garota vem à tona, e ela precisa descobrir até que ponto poderá chegar para proteger o irmão. Sua dificuldade em aceitar e aprender a usar a força e em matar pode acabar levando a jovem a desenvolver um gosto por sangue. Requiem coloca Amicia constantemente em uma posição que a leva a questionar os limites da sobrevivência e dos instintos de proteção. Ela já superou a hesitação, mas existe um risco real de acabar se deixando levar completamente pela violência.
Esse conflito interno surge em um contexto em que as ameaças ganham ainda mais intensidade. Em Innocence, os adversários eram a Inquisição e os soldados ingleses, bastante organizados. Já em Requiem, Amicia e Hugo vão encarar mercenários e contrabandistas, mais violentos e imprevisíveis. Nossa equipe se esforçou muito para projetar a inteligência e as reações desses adversários em cada situação. O potencial de adaptação deles aos movimentos de Amicia será um desafio para os jogadores!
Amicia precisará controlar esse risco crescente, o que será possível com a liberdade dada aos jogadores para abordar e resolver situações. A gama de instrumentos que ela poderá usar será maior, com novas composições alquímicas, o estilingue melhorado e uma balestra. Mas, ainda mais importante do que isso, será implementada uma dinâmica espacial completamente nova.
Amicia poderá contar com certos recursos disponíveis em ambientes específicos, e essa será a sua maior vantagem. Ela desenvolverá abordagens de guerrilha para surpreender e importunar os adversários, usando a seu favor aquilo que estiver ao seu alcance no ambiente: desde recipientes de alcatrão, para retardar os adversários, até grama alta e inflamável. Em termos de jogo, isso se reflete em combates com muito mais liberdade do que tínhamos em Innocence, adequados aos ambientes mais amplos que este novo capítulo apresenta. Isso quer dizer que será possível abordar situações perigosas de mais de uma maneira, em um contexto no qual há muito a explorar. Será possível criar sua própria fórmula alquímica, optar pela furtividade ou então partir para a ação usando uma faca em combates corpo a corpo quando for necessário! Se praticadas corretamente, essas ações permitem não apenas evitar o agravamento da situação, mas também fazem com que Amicia e Hugo evoluam. A vulnerabilidade na busca pela sobrevivência pode se tornar confiança na hora de enfrentar adversários.
Veja mais:
- Siga o Overplay no Google Notícias e acompanhe as principais novidades dos games
- A Plague Tale Requiem vai receber suporte ao Ray Tracing e DLSS
- A Plague Tale: Requiem | Vídeo mostra diversas novidades; assista
As habilidades de Hugo
O poder sobrenatural de Hugo representa perfeitamente a dualidade entre a alma de criança dos irmãos e as enormes responsabilidades que ele e Amicia estão assumindo. Há uma dimensão vertiginosa evidenciada pelos ratos que é um aspecto essencial do jogo: existe uma força gigantesca e irrefreável; ela é assustadora, mas, para sobreviver, é preciso combatê-la.
Ela se torna ainda mais intimidadora com o risco de Hugo perder o controle em meio a seus esforços. Nós já pudemos testemunhar isso em Innocence, mas a ameaça se torna ainda mais considerável em Requiem. Ele poderia destruir uma cidade inteira! Estamos chegando a uma escala de ameaça e assombro que não era possível na época de Innocence.
Mesmo em termos psicológicos, recorrer a esses poderes tem um grande impacto: Hugo consegue captar a percepção e as sensações dos ratos, mas, cada vez que os usa, esses poderes causam lhe causam dano. Isso também tem um impacto na experiência do jogador, o que o alerta a ter cautela. Ao mesmo tempo, existe um certo prazer perverso em desencadear esse poder… mas as consequências aparecem, e há um preço a se pagar! Esta é uma história de dilemas morais que, com o avanço da Mácula, coloca em jogo a vida das pessoas que Hugo ama.
Comentários