Por Danilo Oliveira
O rosto de Aloy é da atriz holandesa Hannah Hoekstra. Curiosamente, Hannah só se tornou o modelo facial de Aloy alguns meses antes do jogo ser revelado na E3. O produtor do game descobriu a atriz enquanto assistia TV em casa. A jovem Aloy foi dublado por Ava Potter, enquanto Aloy adulta foi dublado por Ashly Burch.
Embora não haja nenhuma declaração oficial dos criadores do jogo sobre as origens do nome de Aloy, há algumas suposições sobre isso. Uma delas é que o nome Aloy pode ter sido inspirado no livro de H.G. Wells, chamado The Time Machine, onde um homem viaja no tempo e encontra uma raça humana mais avançada chamada "Eloi".
DNA
Quando Aloy é escaneada em várias áreas do mapa, os exames identificam Aloy como 94,47% idêntica à Elizabet Sobeck. Apesar de ser clone de Elizabet, Aloy não é uma cópia exata dela. Isso mostra a atenção aos detalhes por parte dos desenvolvedores. Na biologia, sempre que uma forma de vida é clonada, o clone nem sempre será 100% idêntico ao original.
Ygritte de Game of Thrones foi usada como uma das inspirações ao criar Aloy. Curiosamente, tanto Aloy quanto Ygritte compartilham algumas características semelhantes, desde a escolha do armamento, a cor do cabelo e características faciais.
Ao projetar a aparência física de Aloy, a equipe da Guerilla Games queria fazer Aloy o mais realista possível. Para fazer Aloy se sentir um pouco mais fundamentada e real. De acordo com os criadores, não faria sentido dar a Aloy o corpo de uma supermodelo porque ninguém se parece com isso de forma realista.
A equipe por trás de Horizon sempre soube que colocaria uma personagem feminina na liderança. Ao discutir essa ideia com a Sony, o alto escalão da empresa ponderou se essa seria uma boa decisão. Os desenvolvedores e a Sony contrataram um grupo de pesquisadores de mercado para saber se o público estava preocupado com o gênero da protagonista e o resultado foi que não importa para os jogadores se eles estão interpretando um pesonagem masculino ou feminino.
Os criadores a criaram Aloy para fazer com que os jogadores realmente se conectassem com ela. O fato de que Aloy nunca explorou seu mundo além das fronteiras de sua tribo foi feito propositalmente. Dessa forma, os jogadores também ficam maravilhados depois de descobrir um novo local, descobrir novas máquinas ou aprender coisas novas sobre seu passado.
Em conversa entre Elizabet Sobeck e a inteligência artificial GAIA, Elizabet revelou que se tivesse uma criança, gostaria que ela fosse curiosa, voluntariosa, compassiva. Ela gostaria que sua filha tivesse "compaixão suficiente para curar o mundo". Em uma interessante reviravolta nos acontecimentos, foi exatamente isso que Aloy acabou sendo.
Depois do lançamento de Horizon, Aloy se tornou uma figura popular na comunidade de jogos e na cultura pop e fez algumas aparições em outros jogos. A primeira aparição de Aloy fora do Horizon foi em Monster Hunter: World, onde é possivel equipar a armadura Nora Brave de Aloy. Ela também apareceu em um easter egg no último jogo de Hideo Kojima, Death Stranding.
Aloy basicamente começou como uma ninguém. Uma órfã em uma tribo que pratica fortemente o matriarcado. Ela acabou entrando na tribo, foi aceita e ganhou a reputação de ser corajosa, habilidosa e heróica. No final do jogo, ela era praticamente vista como uma figura espiritual. Um membro da tribo que é digno de se encontrar e ter comunhão com o deus de sua terra.