Call of Duty Black Ops 7, a nova superprodução da Activision sob a chancela da Microsoft, adota uma temática de horror e sobrevivência em sua campanha principal, distanciando-se significativamente do tradicional foco em guerras e discussões políticas.
O título, um dos mais aguardados de 2025 em um calendário repleto de lançamentos, busca se diferenciar de concorrentes diretos, como Battlefield 6, ao mergulhar em um cenário de enfrentamento contra zumbis, monstros e criaturas corrompidas.
A experiência de Black Ops 7 é dividida em três frentes: uma campanha cooperativa (que também pode ser jogada em modo solo), um modo zumbis carregado de conteúdo e o tradicional multiplayer.
Campanha de Call of Duty Black Ops 7 se aprofunda em horror químico e sobrenatural
Ambientada no ano de 2035, a história principal coloca quatro soldados do grupo JSOC em uma investigação inicialmente focada no retorno do vilão Menendez, de Call of Duty Black Ops 2.
No entanto, a trama rapidamente desvenda o plano da misteriosa e tecnológica facção denominada Guilda, liderada pela CEO Emma Kagan. O objetivo central da Guilda é o desenvolvimento de uma nova arma química que utiliza o medo para controlar as pessoas.
Esta substância é o motor da atmosfera sobrenatural do jogo, forçando os protagonistas a confrontarem majoritariamente zumbis e outras criaturas não-militares.
A narrativa está amplamente conectada a Black Ops 2 e Black Ops 6, mas estabelece-se como um novo ponto de partida para a franquia.
A ambientação futurística, que inclui armamentos como um manto de invisibilidade e saltos gigantes, é deixada de lado em grande parte do tempo, dando espaço a uma abordagem mais conspiracionista e próxima do clima de blockbuster do que de um simulador militar tradicional.
O tom do gameplay é descrito como ação frenética com elementos que remetem a jogos como Left 4 Dead e a franquia Resident Evil.
Detalhes da missão cooperativa e elenco de renome
A campanha cooperativa é composta por 12 missões, incluindo o Endgame. A jornada pode ser jogada por até quatro pessoas, com os jogadores no controle de quatro personagens distintos, cujas skins são baseadas em atores de Hollywood. Os quatro membros do esquadrão são:
- David “Section” Mason: Filho de Alex Mason, interpretado por Milo Ventimiglia e dublado por Guilherme Briggs.
- Eric Samuels: O analista do time, interpretado por John Eric Bentley.
- Leilani “50/50” Tupuola: Uma soldado com implantes cibernéticos, interpretada por Frankie Adams, de Moana e The Expanse.
- Mike Harper: O membro “casca-grossa” da equipe, interpretado por Michael Rooker, conhecido por filmes como Guardiões da Galáxia.
É factual que, apesar da notoriedade do elenco contratado pela Activision, os personagens não contam com habilidades especiais únicas que afetem o gameplay de acordo com a escolha.
Multiplayer e contexto competitivo
O modo multiplayer tradicional de Call of Duty, que para muitos jogadores é o grande atrativo da franquia, não foi integralmente testado para a análise completa.
As informações disponíveis sobre esta seção provêm do período de beta, que indicou um gameplay mais ágil, porém com similaridades com o que já era conhecido em títulos anteriores.
O lançamento ocorre em meio a grandes expectativas e polêmicas envolvendo a própria Microsoft. A aposta da Activision no foco em zumbis e temas sobrenaturais é uma clara manobra para encontrar um nicho diferenciado em 2025, evitando o confronto direto com o estilo de guerra militar de Battlefield 6.
Fonte: Voxel






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