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Há poucos dias do lançamento Burning Shores, DLC de Horizon Forbbiden West que chegará exclusivamente para PS5 em 19 de abril, o Blog da PlayStation revela alguns detalhes da nova expansão, mais precisamente no que diz respeito à tribo Quen, que teve origem no Oceano Pacífico.

No texto, a roteirista principal da Guerrilla Games, Annie Kitain, se aprofunda em uma análise do povoado e nos motivos que o transformaram em um  grande império,  como o acesso e leitura de dados antigos.

No entanto, durante a jornada de Aloy em Horizon Forbidden West, percebeu-se que apesar de grandes progressos, a tribo possui uma visão distorcida do Velho Mundo, já que só pode reproduzir informações até certo ponto da História.

Para aguçar a curiosidade dos jogadores, Annie dá uma pista sobre partes do enredo de Burning Shores e comenta que na nova DLC eles devem descobrir ainda mais sobre a hierarquia e segredos do povoado - em Horizon Forbbiden West, os Quen foram abordados de forma superficial se comparados a outras tribos.

Uma prova desse aprofundamento é que a arte principal de Burning Shores mostra Aloy acompanhada da nova personagem Seyka, fuzileira naval que tem o papel de ajudar o povo a sobreviver e será uma grande parceira da caçadora Nora durante a aventura.

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O povo Quen

O primeiro encontro da Aloy com a tribo foi em Horizon Forbidden West, durante a busca pelas funções subordinadas da GAIA. “Os Quen são uma tribo marítima com origem no oceano Pacífico”, explica Annie Kitain, a roteirista principal da Guerrilla. “Ao contrário das outras tribos que a Aloy conhece, os Quen estabeleceram uma sociedade a partir do uso do Foco, que permitiu o acesso e a leitura de dados antigos. Esta vantagem tecnológica favoreceu a tribo em relação às outras nas terras do Grande Delta, mas também influenciou a cultura deles de formas interessantes.” 

“O conhecimento do passado antigo permitiu aos Quen formarem um império formidável. No entanto, diferente da tribo Oseram, por exemplo, cujos avanços tecnológicos resultaram de invenções criativas, os Quen dependem unicamente do conhecimento de mil anos atrás para viabilizar os próprios avanços. Consequentemente, um aspecto importante da cultura Quen gira em torno de proteger os poucos Focos que a tribo possui, assim como restringir quem pode acessar as valiosas informações que tal dispositivo revela.” 

“Com esse objetivo, os Videntes desempenham um papel especial na tribo. Uma classe muito prestigiada, os Videntes são os únicos Quen permitidos a usar o Foco para acessar os dados. O trabalho deles é procurar e registrar conhecimento antigo que pode beneficiar o império, garantindo que não caia nas mãos de forasteiros.”

Contudo, a perspectiva dos Quen sobre o Velho Mundo é distorcida. Ao contrário do Foco da Aloy, descobrimos em Horizon Forbidden West que os dispositivos usados pelos Quen só reproduzem informações até um certo período da História, e tudo depois desse marco é ilegível. Esta limitação acarretou na má interpretação de grande parte dos dados que eles encontraram. Ao longo do tempo, começaram a venerar um panteão de grandes figuras do Velho Mundo, formado por CEOs e magnatas empreendedores do século XXI. 



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