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Por Danilo Oliveira
Antes desenvolver games, a Ember Lab era um estúdio de animação. Sua descoberta veio com o sucesso de seu curta-metragem Terrible Fate baseado em The Legend of Zelda: Majora’s Mask. Essa animação seria o alicerce para Kena, um jogo que também lida com personagens heróicos com destinos trágicos. Ambos os projetos compartilham um tom e estilo de arte semelhantes.
Composta por Jason Gallaty, ele se inspirou na música de um conjunto balinês chamado Gamelan Çudamani. Ele até mesmo teve que viajar para Bali para gravar algumas das músicas do jogo com o grupo. E o resultado é nada menos que brilhante.
Kena parece um jogo de mundo aberto, com amplos terrenos e picos de montanhas distantes esperando para serem explorados. Mas como qualquer um que joga o jogo descobre rapidamente, ele não é tão aberto quanto parece. Isso ocorre devido à presença de paredes invisíveis definindo limites para onde o jogador pode ou não ir.
Os glitches são mais frenquentes na versão para PC do jogo. Eles variam de inputs no controle que não funcionam depois de sair do menu de fast travel, a incidentes que interrompem a progressão do jogo onde eventos chaves não são acionados. Na maioria das vezes, isso pode ser resolvido carregando um save mais antigo.
No jogo, controlamos Kena enquanto ela ajuda espíritos de uma vila na passagem para a vida após a morte. Mas no final, quando Kena ajuda todos os espíritos, Zajuro diz a ela que “só resta um espírito para você ajudar”. Isso pode significar que própria Kena precisa “se deixar ir”, tendo cumprido seu objetivo.