The Last of Us lançou o seu terceiro episódio neste domingo e trouxe nele o com mais mudanças em relação ao game original.
Confira abaixo a nossa análise completa do novo capítulo da série.
Profundo
The Last of Us, seja no primeiro ou no segundo jogo, sempre ficou marcado por tratar de temas sensíveis de maneiras explícitas, sendo por vezes até mesmo trágicas.
É claro que tudo isso estaria presente na série, inclusive nos episódios mais diferentes da trama original em si.
Foi o caso do episódio 03, o qual foi, de longe, o mais distante do game. O foco da trama desta vez ficou em torno de Bill e Frank, os quais tiveram as suas histórias expandidas de maneira muito significativa.
Observar como ocorreu toda a criação dos personagens na trama foi interessante. Passando por diversos momentos desde o acontecimento caótico, foi muito bem feita o entorno de Bill, com sua essência do game.
Com suas manias, criando armadilhas e sendo muito controlador, foi possível ver o personagem do game não somente visualmente, mas na sua personalidade.
O ponto de virada ocorre com a chegada de Frank, seu parceiro apresentado no jogo e que acaba caindo em uma das armadilhas de Bill. O envolvimento entre os personagens começa quase que imediatamente, com uma enorme carga emocional.
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Atenção para este aspecto: Carga emocional. Isso diz muito sobre o episódio.
Primeiramente que a importância de uma série do tamanho de The Last of Us tratar e mostrar um relacionamento entre ambos é extremamente notória e foi realizada de modo sublime.
Também, tudo que os personagens sentiam, conseguiam passar para o telespectador. Angústia, medo, amor, conflitos, tudo que estava sendo retratado chegou ao público de modo muito intimista.
Outro ponto curioso de se observar é a dificuldade de um relacionamento naquele universo. O peso de um beijo, assim como o "alívio" disso acontecer é de uma forma angustiante e ao mesmo tempo, satisfatória.
Foi um misto de emoções durante os mais de 80 minutos de trama.
Sem comentar spoilers, a adição de tudo o que ocorre com Bill foi muito benéfica para a obra. Inclusive, colocou um novo norte na jornada de Joel com Ellie, não ficando apenas como um episódio de personagens secundários.
Está ficando difícil dar 10 para todo episódio da série, mas tem sido merecido. Seja na maneira de adaptar fielmente os ocorridos do game ou em outros momentos expandir a obra, a produção tem sido excelente.
Também, importante comentar que um não está contra o outro. As formas de abordagem de uma série são diferentes das de um game, por óbvio. Mesmo assim, é importante citar aqui, para que diminua ao menos o número de pessoas querendo colocar uma obra acima da outra.
O episódio 03 foi de grande qualidade e um dos mais íntimos que vimos em séries recentes. Tudo é tão natural, tão realista e tão... íntimo, de fato, que vivenciamos aquele universo.
Mas, como os diretores disseram. O final é de fato feliz?
- Profundidade incrível
- Expansão da história do game
- Atuações excelentes
- Grande carga emocional
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