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The Quarry tem muitos atrativos logo de cara e isso gerou uma grande expectativa nos fãs, afinal, um jogo com belos gráficos, muitas escolhas e de terror, tinha a fórmula para o sucesso.

Confira a seguir a review completa do game.

Terror pelas nossas mãos

The Quarry oferece o tipo de gameplay o qual não é focado em ação, tiros ou puzzles. No jogo, tudo que fazemos é basicamente escolher os caminhos para se seguir, e isso foi muito bem feito na trama.

Começando a falar por outros jogos do mesmo estilo, sempre tenho um pouco de receio quando a temática e estrutura é essa, de escolhas. Várias experiências, por mais que interessantes, ficaram marcadas por seguir demais um roteiro e assim, tirar o peso do que o jogar em si está escolhendo. Acontece e muito!

Nesses jogos, não é estranho que optemos por "ser hostil com o inimigo" e a resposta do nosso personagem seja amena, por exemplo. O peso da decisão em si é relevado, sem contar que em alguns games os acontecimentos mais sérios ficam apenas para o final.

Reprodução/2K

Em The Quarry, não, e isso agradou muito. O sentimento que tive durante toda gameplay é de que o que estava fazendo resultaria sim em alguma coisa e mais do que isso, poderia perder meus personagens a qualquer momento.

É claro que existe um período de introdução e tutorial, o qual não deve ter muitas alterações de gameplay para gameplay. Entretanto, quando o jogo "de fato começa", a intensidade aumenta de uma maneira positiva.

Todas as decisões tomadas tem impacto e alteram o rumo da história. Quando disseram que muitos finais eram possíveis, estavam certos e verdadeiros, afinal as ramificações são várias.

Reprodução/2K

A atmosfera do game é de intenso terror e o medo está presente para que possamos explorar algumas áreas, levar sustos e ter que agir de maneira rápida, o que pode ser fatal. Todos os personagens podem ter suas histórias terminadas a qualquer momento.

Os gráficos do jogo são bonitos, mas o modelo facial dos personagens um pouco esquisito, principalmente quando falam e mudam as expressões. Parece que o que foi produzido não é estável, causando um estranhamento corriqueiramente.

A ambientação é muito boa e de fato, todos os cenários, iluminação e atmosfera estão ótimas no game.

Existe também um sistema de vidas para se utilizar. No total, temos 3, as quais podem ser utilizadas quando um personagem morrer. Não é obrigatório de se usar, como também não tem como aumentar a quantidade.

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Conclusão

The Quarry é um bom game e oferece tudo que prometeu: Escolhas moldando a história, muito terror e uma experiência com possibilidade de jogar várias vezes.

É importante falar sobre os pontos fracos, os quais que se fossem ajustados, fariam do game ser um dos melhores do ano.

A história é fraca, caminhando muito para clichês e situações inexistentes, típicas de filmes de terror forçados. Acontecem vários furos de roteiro e situações simplesmente bizarras são tratadas com normalidade, o que deixa experiência um pouco pior.

Também, como comentando, o modelo de expressões faciais é bem esquisito, mas ele varia, com alguns momentos de beleza.

No geral, The Quarry tem uma jogabilidade simples e pode ser jogado por até mesmo quem nunca jogou um game, afinal, seu foco são as escolhas. Para se completar, deve-se levar em torno de 8 horas, mas o fator replay é alto e deverá ser jogado várias vezes.

Positivo
  • Escolhas de fato mudam a história
  • Fácil gameplay
Negativo
  • História fraca
Nota 8


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