Por Luiz Felipe Chella
Primeiramente, o grande ponto interessante do game é de que Ghostwire: Tokyo é diferente do que estamos acostumados a jogar. É claro que isso pode parecer um pouco vazio e até abstrato, visto que todo jogo se difere do outro, nem que seja em um mínimo detalhe.
Ao começar Ghostwire: Tokyo, somos introduzidos em uma reprodução de Tóquio que, como citamos, está diferente da realidade. A cidade foi tomada pelo caos e está totalmente vazia, apenas com os chamados espíritos habitando ela. Essa temática se dá de dois modos, com o mundo mais aberto das cidades e com interiores dos prédios que costumam ser aterrorizantes.
Ghostwire: Tokyo tem um visual verdadeiramente de nova geração, com muitas opções gráficas inclusive. Variando entre performance, qualidade e variados, o jogo agrada todos os tipos de jogadores. A Tóquio do game é muito bem retratada e temos a imersão da cidade japonesa. É uma pena que não tenhamos um mundo mais cheio, apenas com a presença dos NPC’s adversários no ambiente, mas ainda sim é um local bem interessante de se explorar.
O jogo se torna um pouco repetitivo no decorrer das suas ações, mas nada que incomode. Temos poderes dos mais variados tipos como fogo, vento a água, além de outros mais “abstratos”. Também, uma boa árvore de habilidades se faz presente na gameplay e podemos evoluir nosso personagem de acordo com a abordagem desejada.
A conclusão é de que Ghostwire: Tokyo foi um bom começo e poderia virar uma franquia para a Bethesda. Seja um jogo de número 2 ou em outra grande capital, existem algumas situações para explorar. Os visuais são bonitos, a gameplay envolvente e a história, apesar de não ser o grande foco do game, também agrada. Apesar de não ser muito longo, a experiência no geral se faz satisfatória e Ghostwire: Tokyo promete ser um sucesso a longo prazo, atraindo muitos jogadores.