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Halo Infinite foi lançado na última semana e sua recepção trouxe bastante repercussão ao universo gamer, sendo inclusive premiado.

Com uma franquia tão forte e bem estabelecida, Halo Infinite tinha uma missão árdua de colocar a série nos trilhos novamente. De fato, o jogo apresentou boas mudanças.

Primeiro, o multiplayer

Apesar de já ser conhecido do público, é importante falar sobre o multiplayer de Halo Infinite. Com algumas melhorias realizadas com o lançamento oficial do game, o modo de jogo que já era interessante ficou ainda melhor.

Reprodução/Microsoft

Com uma boa variação de mapas, ótimos modos de jogo e uma gameplay excelente, o multiplayer de Halo se mostrou muito agradável. A essência de misturar modernidade com pontos que muitos pediam foi de excelente tom por parte da 343 Industries.

Realizamos uma análise completa do multiplayer assim que ele ficou disponível, estando disponível aqui.

A campanha

Após a forte estreia do multiplayer, a expectativa para a campanha de Halo Infinite ficou ainda maior. Com bastante peso nas costas para demonstrar um bom game, tivemos um desempenho bem satisfatório.

A começar pela nova abordagem, Infinite acertou bastante na forma orgânica de como interagir com o mundo.

Reprodução/Microsoft

Veja, Halo sempre foi um game voltado para campanhas muito solidificadas e caminhos mais lineares do que o oposto. No lançamento deste ano, tivemos aspectos do clássico da franquia com modernidade, assim como ocorreu no multiplayer.

O mapa é realmente grande e explorável. As missões principais estão destacadas nele e podemos seguir diretamente para elas, entretanto é muito difícil com o número de opções disponíveis. As mecânicas funcionam do modo de conquista geralmente, ou seja, invadir e deter acampamentos inimigos para desse modo conquistar tanto essas áreas quanto adquirir itens valiosos.

Não menos importante, a volta triunfal de Master Chief foi mais do que bem colocada no game. O herói continua sendo um personagem extremamente marcante e super interessante de se controlar. Com bons personagens coadjuvantes de suporte, o jogo flui bem e a narrativa em torno do herói é ótima.

Temos um pouco de clichê no que diz respeito justamente da história e da gameplay. Quanto a história, sem entrar em muitos detalhes, é o clássico bem contra o mal, onde um único super soldado vence o exército inimigo inteiro. Apesar de ser bem escrito, é um roteiro comum.

Reprodução/Microsoft

Quanto a gameplay, passa longe de ser problemática, mas a maior parte do game é visada em ser um grande shooter. As primeiras horas do jogo são puramente de avançar os cenários e deter os mais variados inimigos. Existe uma ótima variação de armas, os inimigos tem uma boa IA e o jogo flui bem, com poucos bugs e um desempenho estável de 60FPS na nova geração.

Os gráficos não são o foco de Halo Infinite e nas 12 horas de gameplay (em média), são bons os cenários que aparecem no game, com uma ambientação ótima de dentro das naves e um mundo muito bem polido no geral.

Halo voltou aos trilhos

A conclusão é de que Halo Infinite voltou aos trilhos de onde a franquia não deveria ter saído, jamais.

Reprodução/Microsoft

O jogo conseguiu, como dito anteriormente, misturar aspectos de modernidade com pontos clássicos da franquia, sendo exatamente o que os fãs queriam.

Com uma boa duração na campanha, um mundo aberto interessante, Master Chief melhor do que nunca e boa gameplay, o jogo se saiu muito bem. Alguns clichês e repetições são pontos fracos, mas não deixam a experiência negativa. É um jogo realmente bom.

Positivo
  • Bom mundo aberto
  • Multiplayer excelente
  • Franquia de volta aos trilhos
Negativo
  • Clichês
Nota 8


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